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Arana retornou ao futebol brasileiro no início de 2020 para disputar posição com Fábio Santos, ex-companheiro de Corinthians, no Atlético-MG
Após passagens por Sevilla, da Espanha, e Atalanta, da Itália, o lateral-esquerdo Guilherme Arana retornou ao Brasil para defender a camisa do Atlético-MG. Em entrevista ao canal Pilhado, do Youtube, o jogador revelado pelo Corinthians relembrou as dificuldades que enfrentou no futebol europeu pela falta de oportunidades que teve nos clubes que defendeu por lá.
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“Na verdade lá é muito diferente, porque você joga um jogo e no outro,. muitas vezes, não é nem relacionado para ficar no banco. Ou seja, eu não cheguei a ter uma sequência de jogos, e jogar, no meu entendimento, tem que ter uma sequência e a confiança. Eu lembro que eu fiz um gol contra o Barcelona, pela Copa do Rei, e no outro jogo eu nem fui relacionado. Você fica maluco. Você vê sua família triste, eu muito triste, porque eu cheguei na Europa campeão e melhor lateral atuando no Brasil, aí eu cheguei lá e não tive uma sequência”, disse o lateral.
“As pessoas não veem o que a gente passa lá. Vê o tanto de jogar que bateu lá e voltou, tem o Gabigol, o Gerson, o Caio Henrique… é só cara bom. Não é assim ‘ah não deu certo, não é bom para estar lá’. Muitas coisas acontecem que só a gente que está lá no dia a dia e que por isso sabe”, acrescentou.
Apesar dos perrengues, Guilherme Arana leva tudo como um aprendizado para a vida e para a carreira. “Tudo isso que aconteceu serviu como aprendizado, porque eu cresci como pessoa. Todas as coisas que eu tinha que passar eu passei, sei como é e eu fiquei muito mal. Eu estava muito triste. Não cheguei a ter depressão porque a minha família estava lá, mas eu não tinha vontade de fazer nada. (…) Hoje eu estou muito feliz aqui no Atlético.”
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
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