Diretoria do Bugre busca alternativas para o pagamento de salário dos atletas e até suspensão do sócio-torcedor
A pausa devido ao avanço do Coronavírus tem feito muitos clubes buscarem diferentes alternativas de renda. Com o Guarani, a situação não é diferente. A equipe estuda quais medidas tomar nas finanças e até mesmo em relação ao programa de sócio-torcedor da agremiação.
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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, de Campinas, o presidente do Bugre, Ricardo Moisés revelou que o programa de sócio-torcedor foi tema de discussão entre os dirigentes.
“O debate começou no Conselho de Administração sobre a suspensão ou não da cobrança do sócio-torcedor e se o pagamento vai ser facultativo ou não”, disse o mandatário do Guarani a respeito do tema.
Segundo informações do site oficial do programa, atualmente o Guarani conta com 5.067 torcedores cadastrados. Desse número, 1.503 estão com as mensalidades em dia. Além disso, no último mês, o clube teve 168 novas adesões.
Guarani depende da renda com seus associados
O mandatário falou ainda que depende da renda oriunda do sócio-torcedor. “É um momento em que o clube precisa do apoio dos torcedores. É um momento de dificuldade dos clubes. Sem o apoio dos torcedores, fica mais difícil. Então o Guarani agradece o apoio desses torcedores e vai contar com ele”, finalizou.
Entretanto, com ou sem a suspensão dos pagamentos, as medidas para os sócios-torcedores ainda não foram tomadas. O Bugre não disputará nenhuma partida oficial em abril, pois foram anunciadas férias coletivas de 20 dias a partir do dia 1°. Mas, o prazo, pode, ser prorrogado de acordo com o avanço dos casos de Covid-19.
Quando as atividades forem restabelecidas, os clubes planejam fazer uma inter-temporada de três semanas. Portanto, os jogadores seguem em quarentena. Todos foram orientados a ficar em casa e têm feitos uma bateria de exercícios sob orientação da comissão técnica da equipe.
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