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O lutador mineiro iria participar do Fight Night 171, em Londres, mas o evento não será realizado por conta da surto de coronavírus (COVID-19)
Nesta segunda-feria (16), Dana White, presidente do Utimate Fight Championship (UFC), anúnciou o cancelamento de três eventos que aconteceriam no mês de março por conta do novo coronavírus (COVID-19). Isso deixou o lutador brasileiro Geraldo de Freitas Jr. apreensivo, já que ele seria uma das atrações e ainda não sabe se irá receber alguma compensasão da organizadora do maior torneio de MMA do mundo.
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Freitas , que compete na categoria Peso-galo, iria enfrentar o galês Jack Shone, em uma das lutas válidas pelo card principal do UFC FIght Night 171, que seria disputado em Londres, no próximo dia 21. The Spartan, como ele é conhecido, já disputou 17 lutas, sendo que venceu 12 e perdeu cinco.
Em entrevista ao portal “Bloody Elbow“, o brasileiro de 28 anos disse que ainda não obteve respostas sobre o dinheiro que iria receber após o cancelamento do certame: “Eles ainda não conversaram sobre pagamento. Perguntei ao Dede (André Pederneiras, gerente e treinador do lutador) sobre o assunto e ele disse que estava tentando marcar uma reunião hoje para falar sobre isso. Vou perguntar a ele novamente amanhã”, contou.
“O UFC é uma empresa enorme e séria, acho que eles vão cuidar de nós atletas. Eu não sei. Eles têm muito dinheiro, anos e anos de lucro. Acho que eles têm dinheiro suficiente para cuidar de nós agora, mas não sabemos o que eles farão. Estamos um pouco apreensivos com isso”, disse o mineiro.
Ele ainda conta que após três messes de treinamentos, se sentia mais preparado do que nunca.
Com relação ao COVID-19, ele falou que nunca tinha visto o mundo parar assim e que está bastante preocupado com o que possa vir a acontecer. “Eu entendo. É uma situação crítica em todo o mundo”.
White ainda não se pronunciou sobre o assunto. Enquanto isso, o Bellator, que também suspendeu a suas atividades, irá pagar todos os lutadores, funcionários e árbitros.
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