Ex-meia da seleção da Itália critica presidentes de clubes diante do novo coronavírus: “São como a banda do Titanic”
Dirigente da Associação de Jogadores do país alerta para futuros impactos da pandemia mundial da Covid-19 sobre o futebol
Dirigente da Associação de Jogadores do país alerta para futuros impactos da pandemia mundial da Covid-19 sobre o futebol
Na visão de Damiano Tommasi, os presidentes dos clubes ainda não se deram conta da seriedade da pandemia do novo coronavírus e do que ela pode causar de impacto sobre o futebol. Em entrevista ao diário “Il Messaggero”, o dirigente da Associação de Jogadores da Itália desabafou.
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“Eles são como a banda do Titanic, que continuou a tocar enquanto o navio afundava. Se não compreenderem a gravidade da situação, receio que todas as datas não vão ser respeitadas”, disse o ex-atleta.
“Existe um número infinito de jogadores que respeitam as regras, já assinaram por outros clubes, com contratos que começam dia 1 de julho. Temos ainda os emprestados e os jogadores livres. Em 30 de junho, os clubes têm de apresentar o seu orçamento e isso é um problema para eles. Um atraso tinha de ser estudado e tinha de ser feito uma cláusula para aumentar os contratos. Não podemos exagerar na suspensão. O início da próxima temporada não pode ser adiado muito para a frente”, ponderou.
O ex-meia da Seleção Italiana considera que é possível um encerramento da temporada: “Claro. Vou repetir. As escolas estão fechadas, o campeonato também. Seria um grande problema, mas, infelizmente, nós não escolhemos as coisas, mas o coronavírus escolhe”, alertou.
Tommasi defendeu a Azzurra na Olimpíada de 1996 e na Copa do Mundo de 2002. Além disso, também disputou a Eurocopa Sub-21 no mesmo ano dos Jogos de Atlanta. Foi jogador da Roma durante a maior parte da carreira.
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