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Atual CEO da categoria, Chase Carey afirmou, na última semana, que calendário deste ano pode contar com 15 ou 18 corridas
O avanço da pandemia do novo coronavírus tem impactado o mundo nos últimos meses. No esporte, não é diferente. A doença já foi responsável por paralisar campeonatos nacionais e adiar competições continentais e mundiais, como a Euro 2020 e a Olimpíada de Tóquio, marcada para julho deste ano. Na Fórmula 1, as oito primeiras corridas foram cancelas ou remanejadas.
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Apesar das dificuldades, o atual CEO da categoria, Chase Carey afirmou que acredita em um calendário com 15 ou 18 corridas. As férias dos pilotos foram antecipadas para que o mês de agosto fique livre para a disputa das provas.
As medidas não foram aprovadas pelo ex-chefão da principal categoria do automobilismo mundial, Bernie Eccleston que em entrevista concedida à agência de notícias ‘Reuters’, comentou que as medidas adotadas são perigosas para a saúde das pessoas envolvidas e que se ainda estivesse no comando cancelaria todos os GPs.
“O que eu faria hoje? Eu diria que encerraria a conversa sobre ter corridas este ano. (…) Essa é a única coisa que você pode fazer com segurança para todo mundo, para que ninguém comece a fazer acordos tolos que podem não ser capazes de cumprir”, disse.
Ao ser questionado sobre as medidas anunciadas por Carey, de cumprir com determinado número de largadas, o britânico demonstrou descrença.
“Eu ficaria muito, muito, muito surpreso se eles conseguissem alcançar isso. Espero que sim. Eu realmente espero que eles consigam. Eles poderiam realizar três ou quatro corridas no início do próximo ano e ainda contar para o campeonato de 2020”, sugeriu Eccleston.
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