Certames de todo o país estão paralisados em decorrência da pandemia do coronavírus
Com um futuro incerto, as competições nacionais e estaduais vão para mais uma semana de paralisação. No cenário de momento, crescem as dificuldades de viabilizar a normalização de todos campeonatos quando o Covid-19 for superado. Responsável por presidir a Federação Pernambucana de Futebol, Evandro de Carvalho afirma que, caso o futebol seja restabelecido até setembro, há grandes condições de tudo ser mantido, mas faz uma ressalva.
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“Se as competições voltarem até setembro, como acreditamos que vão voltar, mantemos tudo. Acreditamos que voltaremos em agosto. Após isso, fica um tanto quanto inviável. Mas uma coisa é certa: acabar os Estaduais seria um caos. Provocaria um caos jurídico, pois os Estaduais são as únicas competições que classificam para Copa do Brasil e Série D. Por isso, manter os Estaduais é prioridade.”idade.”
O temor de Evandro é que o fim dos estaduais impactaria em uma série de ações jurídicas dos clubes que se sentissem prejudicados, situação este que para ele inviabilizaria o calendário, descadeando uma revolta dos clubes.
“Um campeonato, quando cancelado, ele não gera resultado. Não pode ter resultado homologado. Aí começa a confusão. Para você ter ideia, no Nordeste, só quem tem vaga assegurada na Copa do Brasil é Sport, Bahia e Ceará. Nem o Fortaleza tem. E aí como faz para classificar, se a competição classificatória não existiu? O mesmo vale para a Série D. Isso inviabilizaria tudo. Mas os Estaduais vão seguir normalmente.
Segundo o dirigente, a retomada dos certames até agosto fará com que o Brasileirão seja disputado com intervalos menores entre os jogos, contudo, não haveria a necessidade de uma mudança de regulamento.
“Não há nada sobre mudança de regulamento do Brasileiro. O que há é: os Estaduais devem resolver a vida entre julho e agosto e o Brasileiro vai até fim de dezembro. Aí o Brasileiro será jogado duas ou três vezes na semana”.