Disputa no formato “mata-mata” após turno único, como aconteceu até 2002, é abominada por comentarista em podcast do UOL
À medida que o tempo passa fica mais difícil readequar o calendário do futebol brasileiro com a paralisação causada pela pandemia mundial do novo coronavírus. Várias sugestões e especulações surgem sobre o desfecho dos Estaduais, que estão em reta final, e a fórmula do Campeonato Brasileiro. Algumas apontam para uma possível volta ao sistema que mistura pontos corridos com mata-mata, adotado até 2002. Seria a “solução” para reduzir o número de jogos e, assim, tornar viável a conclusão da temporada até o fim do ano.
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Na visão de Mauro Cezar Pereira, entretanto, a medida estaria longe de ser a ideal e também de mudar o cenário atual das forças dos clubes no País.
“Se virarem a mesa e fizerem o turno único ou mata-mata, o Flamengo vai ser favorito do mesmo jeito”, disse, no podcast “Posse de Bola”, do UOL, o comentarista de ESPN, Rádio Bandeirantes, Estadão e Gazeta do Povo.
“A não ser que o (Jorge) Jesus vá para Portugal, que o Arrascaeta queira parar de jogar futebol, que o Gabigol entre em depressão e não faça mais gols, que o Bruno Henrique resolva fazer outra coisa da vida. Aí pode ser que o Flamengo fique fraco. Mas, com o time atual e com o técnico atual, vai ser favorito do mesmo jeito”, completou.
Mauro considerou ser “tacanha” a hipótese que, para ele, faria com que a disputa ficasse mais competitiva, porém nivelando-a por baixo. O início do Brasileirão estava marcado para o dia 2 de maio.
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