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Caso Ferreira tem agitado os bastidores do Grêmio e gerado indefinição nas últimas semanas
A opção de Ferreira em colocar o Grêmio na Justiça pode ter sido o chamado “tiro no pé”. Ao menos, esta foi a análise feita por Nestor Hein, vice-jurídico do clube. Em entrevista à Rádio Pachola, ele especulou os desdobramentos do processo e avaliou que o tricolor pode lucrar milhões se o jogador perder a ação.
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A partir desta semana, Ferreira está movendo ação trabalhista pedindo a rescisão contratual com o Grêmio. A alegação é de que o clube agiu com “coação e pressão” para ampliar o vínculo. O atleta e o seu empresário, Pablo Bueno, não aceitaram a oferta de cerca de R$ 30 mil mensais, pedindo no mínimo R$ 50 mil. Em reação, a diretoria tirou o jogador do grupo principal e não o inscreveu na Libertadores, ampliando a polêmica.
“Se o jogador não vencer a ação e esse contrato for rescindido, ele tem que pagar ao Grêmio 31 milhões de reais. E se algum clube quiser ficar com ele, será responsável solidário por esse valor. Ou seja, a carreira dele fica bem prejudicada”, explicou Hein.
Nestor Hein sobre Ferreira: “Se o jogador não vencer a ação e esse contrato for rescindido, ele tem que pagar ao Grêmio 31 milhões de reais. E se algum clube quiser ficar com ele, é responsável solidário por esse valor. Ou seja, a carreira dele fica bem prejudicada”.
— Rádio Pachola (@radiopachola) March 6, 2020
Citando o exemplo do atacante André, que também está fora dos planos, mas vem treinando normalmente, o dirigente garantiu que Ferreira seguirá sendo “bem tratado” pelo clube.
“Ele está integrado no Grêmio, é bem tratado. Nem essa controvérsia judicial vai gerar para nós um tratamento diferente porque nós tratamos bem os nossos”, concluiu.
Na última sexta-feira, a reportagem do Torcedores.com conversou com o empresário do jogador, que desconversou sobre as chances de um novo acerto e de uma volta de Ferreira ao Grêmio.
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