Dimitrov desabafa sobre impactos da pandemia de coronavírus no tênis: “Situação complicada”
Divulgação/Facebook ATP Tour
Atleta de 28 anos falou sobre as alterações em sua rotina por conta da doença que já deixou mais de meio milhão de infectados
O tenista Grigor Dimitrov, atual número 19 do mundo, desabafou sobre os impactos do novo coronavírus no tênis mundial. Em entrevista ao site Tennis Kafe, o búlgaro lamentou a atual situação global, e detalhou as mudanças ocorridas em sua rotina.
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Desabafo de Dimitrov
Em seu desabafo, Dimitrov afirmou que o tênis é sua “vida”, e admitiu que a atual situação, marcada pelo distanciamento social, é “algo novo” na carreira.
“São situações muito complicadas, uma vez que o tênis é a minha vida. Estamos habituados a jogar muitos torneios importantes nesta altura da temporada e ficar em casa devido a esta situação é algo novo. Estou em contato com muitos tenistas do circuito, que me contam as últimas novidades”, disse.
Apesar de sua paixão pelo esporte, o búlgaro reconheceu que o tênis é, momentaneamente, “secundário”.
“O tênis, nesse momento, é secundário. Os supervisores da ATP estão trabalhando todos os dias para saber o que fazer com tudo o que está acontecendo. Foram cancelados muitos torneios e há tenistas que não recebem se não jogarem. Estamos num momento delicado, mas acho que conseguiremos chegar a um acordo. Penso que as federações e os tenistas deveriam chegar a qualquer tipo de acordo. Isso é tudo secundário. Agora, o importante é estar saudável”, concluiu.
Por conta do avanço da doença, o circuito profissional de tênis está suspenso até 7 de junho.
Nova rotina
Dimitrov também falou sobre os impactos da pandemia de Covid-19 em sua rotina. Em seu relato, o tenista revelou que optou por se refugiar da doença na Califórnia.
“Neste momento estou na Califórnia. Desde que soubemos da notícia de que o mundo inteiro estava combatendo o coronavírus, decidi não viajar e permanecer aqui até que a situação volte à normalidade. Penso que tomei a decisão correta. Aqui na Califórnia a situação é diferente da que se vive em Nova York e na Europa, onde os casos estão aumentando. Simplesmente temos que ficar em casa”, afirmou.
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