Gabriel Barbosa terá a missão de ser o goleador do Flamengo Libertadores de 2020
Gabriel Barbosa será o camisa 9 do Flamengo na Copa Libertadores da América pelo segundo ano consecutivo. A última vez que o mesmo jogador usou o número consagrado pelos artilheiros foi em 2017/2018. Nesse ínterim, Paolo Guerrero tinha a missão de assumir papel de ser o goleador rubro-negro. Porém, o peruano, que atualmente defende o Internacional, fracassou quando atuou pelo clube na competição continental.
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Ninguém vestiu mais vezes a camisa 9 na competição continental do que Nunes. Ele era o dono dela na conquista do primeiro título da Libertadores, em 1981. Posteriormente, usou o manto sagrado em outras duas edições do torneio: 1982 e 1984. Porém, Gaúcho, ídolo rubro-negro dos anos 90, foi centroavante que mais fez gols pelo clube na competição: 10 no total. Dessa forma, o Torcedores.com fez um levantamento de quem vestiu a camisa 9 nas 15 participações do Flamengo no torneio mais importante do continente Sul-Americano.
1981, 1982 e 1984: Nunes (20 jogos e 7 gols)
Nunes foi peça fundamental na conquista da Copa Libertadores da América de 1981. Porém, o centroavante teve duas passagens apagadas nos anos seguintes. Nesse ínterim, o time foi eliminado nas semifinais em 1982 e 1984. Apesar disso, Nunes, até hoje, é lembrado como um dos maiores atacantes da história do Flamengo.
1983: Baltazar (6 jogos e 3 gols)
Baltazar chegou à Gávea após ser envolvido na negociação que fez Tita trocar o Flamengo pelo Grêmio. O atacante, inclusive, fez o gol que garantiu ao Tricolor Gaúcho o título do Campeonato Brasileiro de 1981. Porém, o “Artilheiro de Deus” teve vida curta no clube. Ele perdeu espaço, teve o contrato rescindido e foi repassado ao Palmeira. Afinal, o Flamengo caiu pela primeira vez na fase de grupos da Libertadores.
1991 e 1993: Gaúcho (18 jogos e 10 gols)
Foi contratado por empréstimo junto ao Palmeiras. Credenciado pelos gols com a camisa alviverde, Gaúcho logo se tornou titular do Flamengo. Apesar de ter se destacado na Libertadores, o atacante não conseguiu evitar a eliminação do Flamengo em 1991. Na ocasião o time saiu quartas de final da Libertadores. Dois anos depois, vestindo a camisa 19, ele voltou a fazer gols. Porém, não impediu mais uma queda do time também nas quartas do torneio. Até hoje, no entanto, é lembrado como um dos mais efetivos atacantes da história recente do Flamengo.
1993: Nilson (7 jogos e 3 gols)
À princípio, foi contratado para ser o substituto de Gaúcho, avaliado como “acomodado”, pela diretoria do Flamengo. Nilson foi o camisa 9 rubro-negro na Libertadores de 1993. Era tido como bom finalizador, mas frio e “sem sangue”, o que dificultava a sua relação com a torcida. Ele formou dupla de ataque com Renato Gaúcho. Após a eliminação nas quartas de final, o Flamengo, já apresentando dificuldades financeiras, não conseguiu contratá-lo em definitivo. Posteriormente, Nilson se transferiu para o Fluminense.
2002: Leandro Machado (4 jogos e 0 gol)
Leandro Machado herdou a camisa 9 após Tuta se transferir para o Palmeiras. Naquele ano, o Flamengo atravessava uma turbulência política e financeira. Afinal, o clube ficou sem dinheiro após o fim da parceria com a ISL. Dessa forma, os craques Gamarra e Edílson logo deixaram o rubro-negro. Bagunçado dentro e fora de campo, o clube foi eliminado na primeira fase da Libertadores. Dessa forma, Leandro Machado foi o primeiro e único 9 rubro-negro a passar em branco na competição.
2007 e 2008: Souza (16 jogos e 4 gols)
Jogador alto e desengonçado. O atacante se destacava pelo porte físico e pelo razoável desempenho em finalizações, principalmente pelo alto. Porém, a torcida rubro-negra nutre um grande carinho por Souza. A falta de gols do camisa 9 contribuiu para as eliminações do Flamengo na Libertadores. Em 2007, o time rubro-negro caiu nas oitavas de final. No ano seguinte, saiu nas quartas de final do torneio.
2010: Vagner Love (10 jogos e 4 gols)
Foi a maior contratação do Flamengo em 2010. Vagner Love chegou para atuar ao lado de Adriano. O ex-atacante do CSKA foi um dos destaques do time na primeira fase da Libertadores. Porém, o “Império do Amor” não conseguiu evitar a eliminação da equipe nas quartas de final da Libertadores. Após novo vexame, Love retornou para o futebol russo.
2012: Deivid (7 jogos e 2 gols)
Contratado com fama de artilheiro após defender o Bordeaux, da França, e o Fenerbahçe, da Turquia, Deivid decepcionou pelo Flamengo na Libertadores. Ao lado de Ronaldinho Gaúcho, ele não conseguiu evitar a eliminação do time na fase de grupos. Posteriormente, o jogador foi negociado com o Coritiba onde encerrou a carreira.
2014: Hernane Brocador (4 jogos e 1 gol)
Peça fundamental na conquista da Copa do Brasil, em 2013, Hernane preencheu a camisa 9 do Flamengo. Ele fez o torcedor rubro-negro esquecer Vágner Love, Liédson e Marcelo Moreno. Porém, o atacante não conseguiu repetir na Libertadores o sucesso alcançado na temporada anterior. Dessa forma, o desempenho apagado do artilheiro contribuiu para a eliminação do time na primeira fase da Libertadores.
2017 e 2018: Paolo Guerrero (6 jogos e 2 gols)
Maior esperança de gols do Flamengo na Libertadores, Paolo Guerrero não justificou o investimento feito na sua contratação. Em 2017, o peruano teve fracas atuações e foi um dos símbolos do fracasso rubro-negro no torneio. No ano seguinte, teve de cumprir suspensão imposta pela Fifa após ser flagrado no exame antidoping em um jogo das Eliminatórias. Apesar de ter sido inscrito, ele sequer entrou em campo na Libertadores. Nas duas edições, o Flamengo foi eliminado precocemente da competição.
2019: Gabriel Barbosa (12 jogos e 9 gols)
Maior astro do atual elenco do Flamengo, Gabriel Barbosa foi o dono do time na conquista da Copa Libertadores da América de 2019. Ele, inclusive, fez os dois gols da equipe na vitória de virada por 2 a 1 na final contra o River Plate. Nesta temporada, Gabigol irá usar novamente a camisa 9. O centroavante é a maior esperança da torcida para conduzir o clube ao terceiro título da Libertadores.