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Dança das cadeiras marca gestão de José Luiz Moreira no Vasco

Por Wilson Pimentel em 19/03/2020 15:29 - Atualizado há 3 anos

Divulgação /Vasco

Dirigente contratou 12 treinadores em duas passagens como vice de futebol do Vasco

A era José Luiz Moreira começa nesta quinta-feira no Vasco. Em duas passagens como vice-presidente de futebol a gestão ficou marcada por dois motivos: a falta de títulos expressivos e a rotatividade de treinadores. Ele comandou o futebol do clube entre 2002 e 2008, e posteriormente teve breve passagem em 2015. Nesse ínterim, o Gigante da Colina venceu o Campeonato Carioca em 2003, 2015 e 2016 com Antônio Lopes, Doriva e Jorginho respectivamente.

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Agora, José Luiz Moreira procura o 13º comandante somando todas as passagens como dirigente do Vasco. Na última terça-feira, Abel Braga entregou o cargo após o clássico contra o Fluminense pelo Campeonato Carioca. Ele teve aproveitamento de 40,4%, com quatro vitórias, cinco empates, cinco derrotas e apenas oito gols marcados em 14 partidas. Posteriormente o presidente Alexandre Campello pediu ajuda ao Grande Benemérito para comandar o futebol do clube. Dos 12 técnicos da era Zé do Táxi, apenas um foi demitido: Celso Roth. Por outro lado, quem mais durou no cargo foi Renato Portaluppi que comandou o time entre 2005 e 2007.

E o Torcedores.com fez um levantamento sobre o desempenho de todos os técnicos que passaram pelo Vasco.

Evaristo de Macedo (Vasco: 2002)

Evaristo de Macedo deixou o Vasco após “perder o vestiário”, como se diz na gíria do futebol, e entrar em rota de colisão com os principais jogadores do elenco. Era normal ver o treinador justificando frequentemente as derrotas colocando a culpa em medalhões como Romário, Felipe, Donizete Oliveira e Léo Lima. Foi responsável também pelas dispensas de Donizete Pantera e Alexandre Torres. Posteriormente, Evaristo entregou o cargo após ficar sem clima no clube. Enfim, ele ficou apenas seis meses no Vasco. Comandou o clube em 51 jogos e não conquistou títulos.

Antônio Lopes (Vasco: 2002 – 2003)

Antônio Lopes é o técnico mais vitorioso da história do Vasco. Foi o comandante do time nas conquistas do Brasileiro de 97, da Libertadores de 98 e do Rio-São Paulo de 99. Posteriormente voltou ao clube para conquista o Campeonato Carioca de 2003. Porém, pediu demissão após o time realizar fraca campanha no Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Lopes deixou o Vasco na 19ª colocação na competição nacional. Dessa forma, José Luiz Moreira teve de ir novamente ao mercado em busca de uma solução.

Mauro Galvão (Vasco: 2003)

Mauro Galvão, capitão do time campeão da Copa Libertadores da América de 98, treinou o Vasco interinamente até o fim do Campeonato Brasileiro. Nesse ínterim,  juntamente com Alcir Portela, o ídolo vascaíno comandou o time em 30 jogos, com oito vitórias, 10 empates e 12 derrotas. Apesar de ter livrado o Gigante da Colina do rebaixamento, o ex-zagueiro não seguiu em São Januário na temporada seguinte.

Geninho (Vasco: 2004)

Em 2004, Geninho chegou ao Vasco com o status de ter conquistado pelo Athletico Paranaense o Campeonato Brasileiro de 2001. Porém, o treinador não teve vida fácil na Colina Histórica. Antes de mais nada, o treinador perdeu para o rival Flamengo o título do Campeonato Carioca de 2004. Além disso, o time foi eliminado pelo XV de Novembro (RS), em São Januário, na segunda fase da Copa do Brasil. Posteriormente entregou o cargo após o time sofrer goleada do Palmeiras no Campeonato Brasileiro.

Joel Santana (Vasco: 2004 – 2005)

Joel Santana comandou o Vasco na reta final do Campeonato Brasileiro. Primeiramente conseguiu livrar o time do rebaixamento somente na penúltima rodada com uma vitória sobre o Athletico Paranaense em São Januário. No ano seguinte, o treinador pediu demissão após a equipe ser eliminada de maneira vexatória pelo Baraúnas nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Dário Lourenço (Vasco: 2005)

Foi contratado após comandar o Volta Redonda no Campeonato Carioca de 2005. O time da Cidade do Aço foi a grande surpresa da competição. Porém, ficcou com o vice-campeonato após perder o título para o Fluminense. No entanto, Dário Lourenço teve curta passagem por São Januário. Ele ficou apenas três meses. Em 12 jogos, foram apenas três vitórias, três empates e seis derrotas, o que levou o treinador a entregar o cargo.

Renato Portaluppi (Vasco: 2005 – 2007)

Renato Gaúcho livrou o Vasco do rebaixamento no Campeonato Brasileiro de 2005. O treinador conduziu o time a 12ª colocação na competição. Na temporada seguinte, não conseguiu classificar o time para as semifinais das Taças Guanabara e Rio, foi vice da Copa do Brasil e ficou em sexto no Brasileirão. Em 2007, Renato pediu demissão para assumir o Fluminense onde foi campeão da Copa do Brasil.

Celso Roth (Vasco: 2007)

Ficou apenas seis meses no Vasco. Ele pediu demissão quando o time ocupava a quarta colocação no Campeonato Brasileiro. Celso Roth comandou o time 11 partidas, vencendo cinco, empatando duas e perdendo quatro vezes. O “melhor momento” do gaúcho foi em 20 de maio, quando a equipe venceu o Sport por 3 a 1 em São Januário. O confronto ficou marcado após Romário marcar o milésimo gol da carreira.

Romário (Vasco: 2007)

O ídolo Romário foi técnico interino do Vasco num único jogo em 2007. O curioso é que o atacante acumulou a função jogador-treinador contra o América, do México, pela Copa Sul-Americana. Na ocasião, o Baixinho entrou no decorrer do segundo tempo, o clube venceu por 1 a 0, mas não conseguiu avançar de fase da competição continental.

Valdir Espinosa (Vasco: 2007)

Campeão do Mundo com o Grêmio em 1983, Valdir Espinosa comandou o Vasco na reta final do Campeonato Brasileiro. Ele conseguiu classificar o clube para a Copa Sul-Americana, com a 10ª posição no Brasileirão. No entanto, Espinosa não renovou seu contrato pata seguir comandando o time na temporada seguinte. O treinador acabou saindo por divergências com Eurico Miranda. Na época, Espinosa não ficou confortável com o convite para ser auxiliar-técnico de Romário na temporada seguinte.

Romário (Vasco: 2008)

Romário foi a grande aposta do Vasco em 2008. Ele foi efetivado na função após ser flagrado no exame antidoping na temporada anterior. O Baixinho fazia uso de um produto contra a calvice que tinha substâncias proibidas. A princípio, o ex-atacante ficaria apenas à frente do time no Campeonato Carioca. Por outro lado, Romário entregou o cargo após se sentir pressionado a escalar o atacante Alan Kardec. No total, comandou o time em oito jogos, com cinco vitórias e três derrotas.

Alfredo Sampaio (Vasco: 2008)

Com a saída de Romário em fevereiro de 2008, Alfredo Sampaio, até então seu auxiliar, foi efetivado na função por Eurico Miranda e José Luiz Moreira. No currículo, o treinador acumula passagens por time de pequena expressão do futebol carioca como Bangu, Boavista, Cabofriense, Volta Redonda, entre outros. A passagem por São Januário durou apenas dois meses. Nesse ínterim, comandou o time em 12 jogos, com oito vitórias, um empate e três derrotas. Ele ficou marcado por derrotas nos clássicos contra Flamengo e Fluminense.

Antônio Lopes (Vasco: 2008)

Foi contratado por Eurico Miranda e José Luiz Moreira em meados de 2008. Antônio Lopes assumiu o time ainda no Campeonato Carioca. E não conseguiu classificar a equipe para as finais da Taça Rio e foi eliminado na semifinal da Copa do Brasil. No Brasileiro, ficou à frente do time 18 partidas: cinco vitórias, quatro empates e nove derrotas. Mas deixou o time na 15ª colocação. Foi demitido por Roberto Dinamite e José Hamilton Mandarino em meio à guerra política que tomou conta do Vasco no final de 2008.

Doriva (Vasco: 2015)

Foi contratado com o status de ter conquistado, pelo modesto Ituano, o Campeonato Paulista de 2014. Ele venceu o Campeonato Carioca pondo fim a um jejum de 10 anos sem títulos do Vasco no Carioca. Porém, Doriva não suportou a pressão devido aos maus resultados do time no Brasileirão. Foram 33 partidas, com 15 vitórias, nove empates e nove derrotas. A passagem do treinador também ficou marcada após criar a “República de Itu” ao indicar o zagueiro Anderson Sales, o volante Jackson Caucaia e o atacante Rafael Silva, ex-jogadores do Ituano, para o Vasco.

Celso Roth (Vasco: 2015)

Assumiu o Vasco na última colocação do Campeonato Brasileiro, com apenas três pontos conquistado em oito partidas. Porém, Celso Roth não conseguiu mudar o panorama e viu o elenco acumular insucessos na competição. Com isso, a terceira passagem do treinador durou apenas dois meses. Foram 11 jogos, com três vitórias, um empate e sete derrotas. José Luiz Moreira pediu exoneração da vice-presidência de futebol imediatamente após a saída de Celso Roth.

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