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Dado Cavalcanti se mostra insatisfeito com o empate do Bahia e crítica desempenho do time: “Nosso passe estava muito lento”

Em dia histórico de rodada dupla em casa, o time de transição do Bahia entrou em campo contra o Doce Mel pela sétima rodada do Baianão

Por Tathiane Marques em 08/03/2020 01:55 - Atualizado há 3 anos

Felipe Oliveira/EC Bahia

Em dia histórico de rodada dupla em casa, o time de transição do Bahia entrou em campo contra o Doce Mel pela sétima rodada do Baianão

Após o árbitro Moisés Ferreira Simão apitar o final do jogo, o técnico do time de transição do Bahia, Dado Cavalcanti, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa. Ele reconheceu que as vaias sofrida no término da partida foram justas, se mostrou insatisfeito com o empate em 0 a 0 e criticou a postura lenta da equipe durante o jogo.

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“Não tivemos ímpeto e agressividade que nos acostumamos a ter nos jogos. Essa era uma das minhas preocupações em relação à sequência de bons jogos que viemos fazendo. Um dos trabalhos que tenho tido é tirar os atletas da zona de conforto, buscando desafios, fazendo com que a gente não fique pelo caminho, por já termos feito bons jogos, termos tido atuações boas e convincentes. Hoje lamento pelo jogo que fizemos. Diante de tudo que aconteceu, também acho que não merecíamos o empate, pela volúpia ofensiva, posse de bola, por termos criado, termos chegado, mas lógico que é pouco para o Bahia. Estou totalmente aberto e, sinceramente, concordando com as vaias. O que gerou essa insatisfação foi uma bola de neve do início do jogo. Encontramos um adversário muito atrás, e nossa circulação foi muito lenta, nossa troca de passes. Se tenho jogadores rápidos na frente, temos que trocar passes mais rápidos. Nosso passe estava muito lento, privilegiando o balanço defensivo do adversário. Quase nunca encontramos o um contra um. O jogo fica lento. O tempo passa, falta de ações ofensivas, finalizações, gera ansiedade. A bola bate e volta. O adversário ganha um pouco de força. É uma bola de neve, o torcedor fica impaciente. Gera ansiedade para um grupo jovem, que não sabe administrar o jogo. Fechou com o empate. Prefiro empatar desse jeito para ter argumentos para exigir muito mais do que a equipe apresentou hoje. Talvez o triunfo, mesmo merecidamente, ia esconder condições específicas de forma individual e coletiva, que eu prefiro que seja escancarado para a gente trabalhar nas duas semanas e resgatar a identidade da equipe, que é muito mais agressiva, dinâmica, faz balanços à frente”.

Mesmo com o empate, o Bahia continua na liderança do estadual com 15 pontos. O próximo compromisso da equipe tem dupla importância, pois pode garantir a vaga para as semifinais. O jogo será no domingo (22), contra o Atlético de Alagoinhas, no estádio Antônio Carneiro.

 

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