Federação Paulista optou por interromper suas competições em virtude da pandemia de Covid-19
A Federação Paulista de Futebol anunciou, na última segunda-feira (16), a suspensão de todas as divisões do Campeonato Paulista 2020. A medida visa conter os avanços do Coronavírus no estado de São Paulo. Entretanto, diversos times podem ser prejudicados com a medida, pois têm contratos curtos.
Foram analisados 44 dos 48 clubes cadastrados nas três primeiras divisões do futebol paulista, excluindo os quatro grandes (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), que têm contratos mais longos. Segundo a ESPN Brasil, 32 clubes seriam diretamente afetados. Desses, 301 jogadores (21,3%) perderiam o restante dos torneios, caso o retorno em maio. Ao todo, são 1411 atletas inscritos.
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Na primeira divisão, as equipes que seriam mais afetadas com o possível prolongamento da paralisação seriam Santo André, Água Santa e Inter de Limeira. O time do ABC paulista, por exemplo, perderia mais de 70% do elenco (17 contratos sob risco). Ele é dono da melhor campanha até a interrupção pelo Coronavírus.
Outra realidade do Coronavírus
Já a Série A2 seria a mais afetada. Dos 512 atletas inscritos, 187 têm contratos válidos até fim de abril ou início de maio. Uma taxa que corresponde a 36,5%. A equipe mais afetada seria a Portuguesa Santista, terceira colocada na tabela. Dos 29 inscritos, 23 não teriam contrato – 80%.
Ainda mais longe dos grandes holofotes, a Série A3, surpreendentemente, ainda não se assusta com a possível suspensão. Há 11 equipes sem nenhum contrato em vigor que corra o risco de ser encerrado, como por exemplo, Barretos e Velo Clube. O Desportivo Brasil possui dois contratos com risco de serem encerrados. No total, são 528 inscritos.
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