Home Futebol Conselheiro do São Paulo diz que aposta em Rogério Ceni foi precipitada, mas vê portas abertas para retorno no futuro

Conselheiro do São Paulo diz que aposta em Rogério Ceni foi precipitada, mas vê portas abertas para retorno no futuro

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Apontado como candidato à presidência do São Paulo, Julio Casares ainda criticou o fato de conselheiros exercerem funções remuneradas

Rogério Ceni vive uma grande fase sob o comando do Fortaleza, mas seu início de carreira como técnico, no São Paulo, não foi dos melhores e durou cerca de meia temporada no clube em que é ídolo por tudo o que fez dentro das quatro linhas. Durante participação no programa ‘Mesa Redonda’, da TV Gazeta, neste domingo (01), Julio Casares, conselheiro do time do Morumbi, falou sobre a passagem “precoce” do ex-camisa 1 como técnico.

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“Houve uma dupla precipitação: do Rogério em iniciar a carreira (no São Paulo) e do São Paulo em contratar o Rogério naquele momento. Ele poderia ter feito um caminho como ele está fazendo agora no Fortaleza, como o Muricy fez sendo auxiliar do Telê. É um grande ídolo, um cara que entende de futebol, que tem um futuro promissor, é são-paulino, mas naquele momento era uma pressão muito grande”, avaliou.

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Apesar disso, Casares vê as portas abertas para um retorno de Ceni no futuro. “Um clube que tem necessidade financeira e de ganhar títulos não é uma equação fácil. Todo mundo vai ser cobrado, pode até ser um ídolo. Então, naquele momento acho que foi prematuro para as duas partes. Mas ele é um cara que está fazendo um bom trabalho, está indo bem e, quem sabe, pode até voltar um dia”, completou.

Durante o programa, Julio Casares, que é apontado como possível candidato ao cargo de presidente do São Paulo, também falou sobre assuntos relacionados a política do clube e criticou o fato de conselheiros exercerem funções remuneradas. “O São Paulo tem que ter gestão baseada em meritocracia, compliance e governança”.

“Não podemos nunca mais ter conselheiro remunerado, é antiético. O conselheiro é um abnegado e pode ajudar, como sempre ajudou na história do São Paulo. Mas remunerado tem que ser o profissional de notória experiência. É uma página que estamos virando. Esse grupo é grande e mais à frente vai decidir os nomes para presidente do Conselho Deliberativo e diretoria”, acrescentou.

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Casares ainda despistou ao ser questionado sobre sua candidatura à presidência. “Fico feliz por ser lembrado por vários grupos. Mais importante que o nome (do candidato) é ter programa de gestão. Reunimos 142 conselheiros que querem mudanças de gestão. Se é meu nome ou outro, vamos falar lá na frente. Agora é prematuro falar em candidatura. Não é prioridade, tenho a vida encaminhada, mas é uma vontade coletiva e pode acontecer”, completou.

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