País asiático adotou medida, porém Nepal, que também tem acesso à montanha, ainda não fechou as portas
A temporada de primavera no Everest será afetada por medidas preventivas para conter o avanço do novo coronavírus. A Associação de Montanhismo do Tibete da China anunciou nesta quinta-feira (12) que vai cancelar todas as licenças para subir ao “topo do mundo”. As informações são do Marca.
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Outra forma de acesso ao Everest é pelo Nepal, que ainda não fechou as portas. Hoje, as licenças para escalar a face Sul estão mantidas. As agências inclusive já começaram a mudar o local do acampamento e montaram a base naquela região, mas a qualquer momento o país pode tomar a mesma decisão que a China.
Adrian Ballinger, fundador da Alpenglow, uma agência de expedição no Himalaia, afirmou que a a escalada no Sul é perigosa. “Mesmo se não o fizerem, a ameaça de um surto de Covid-19 e os problemas subjacentes de ascensão do lado sul, incluindo a falta de gestão eficaz, superlotação e queda de gelo imprevisível, tornam essa expedição insegura aos nossos olhos”.
Medidas no país vizinho
O governo nepalês impôs medidas restritivas para chegadas da China, Irã, Itália, Coréia, Japão, França, Alemanha e Espanha. Eles exigem um visto processado na Embaixada do Nepal em cada um desses países, bem como um atestado médico confirmando que não tenha Covid-19, a doença causada pelo coronavírus.
Nas últimas semanas, já houve cancelamentos de alpinistas da China, Japão, Coréia, França, Alemanha, Itália e Espanha.
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