Chanceler japonês admite remarcar as Olimpíadas pela primeira vez

Primeiro-ministro japonês fez declaração após Comitê Olímpico Internacional impor data limite para decisão

Pela primeira vez, o Japão cogita a hipótese de adiar os Jogos Olímpicos de Tóquio, devido ao novo coronavírus. O primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, mudou o discurso depois do COI (Comitê Olímpico Internacional) limitar para daqui a quatro semanas uma decisão sobre o evento.

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“Se a decisão do COI significa que é impossível manter (os Jogos) em uma forma completa, talvez seja necessário tomar uma decisão para adiá-las”, afirmou Abe, que também garantiu que cancelar os Jogos Olímpicos não é uma opção. Esta declaração foi realizada na noite deste domingo (22), no Brasil, portanto, manhã de segunda no Japão.

O COI realizou uma reunião e também descartou o cancelamento das Olimpíadas de Tóquio. Porém, a entidade estipulou uma data de quatro semanas para uma decisão final sobre o adiamento do maior evento esportivo do mundo, que estava marcado para começar no dia 24 de julho deste ano.

O comitê organizador procura conciliar uma data que pode ser entre o final deste ano ou 2021. Ainda há a possibilidade de ser adiado para 2022, no mesmo período que seria realizado em 2020, pois não atrapalharia a Copa do Mundo, já que ela será realizada no mês de dezembro no Qatar.

A pressão para o adiamento dos Jogos é gigantesca por parte de comitês olímpicos, federações esportivas e atletas. O Comitê Paralímpico Internacional já afirmou que é favorável analisar o adiamento dos Jogos Olímpicos e também dos Jogos Paralímpicos. Assim como o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), também favoráveis ao adiamento.

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