Certame teve apenas quatro jogos disputados na atual temporada
Após um cenário de indefinição, a direção da Federação Amapaense de Futebol de Futebol (FAF) se reuniu com os presidentes dos clubes do estado, e decidiram, de forma unânime, paralisar o Campeonato Amapaense e o Sub-17 por tempo indeterminado. A medida vem em prevenção à pandemia do coronavírus.
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De acordo com a entidade, a decisão de suspender o certame é justamente para preservar a saúde de jogadores e de todas as pessoas envolvidas na competição. Além disso, a questão de segurança também inviabilizou a continuidade do Campeonato Amapaense, que já estava sendo disputado com portões fechados. Isto porque, a Polícia Militar emitiu um comunicado na manhã desta quinta (19), informando que não teria condições de oferecer segurança aos jogos em virtude da atenção dada ao combate do coronavírus.
– Estamos atuando de forma responsável, juntamente com os clubes, para preservar a saúde de nossos atletas, árbitros e todos que atuam numa partida de futebol. O momento agora é de nos resguardar e nos preocupar com a saúde de todos – disse Netto Góes, presidente em exercício da FAF.
A entidade também aproveitou para anunciar a suspensão das suas atividades administrativas, e projeta seguir com o certame no segundo semestre.
CONFIRA A NOTA FAF NA ÍNTEGRA:
Conforme reunião realizada com os representantes dos clubes, nesta quinta-feira, 19/03/2020, onde ficou determinada a paralisação do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional e o Campeonato sub-17, e tendo em vista as dúvidas e questionamentos surgidos em decorrência desta paralisação, esclarecemos:
1- A paralisação foi decretada por tempo indeterminado, logo, não há como prever, neste momento, a data de retorno da competição;
2- Ficou a cargo dos clubes, diante da sua autonomia, a paralisação das atividades de treinamento; inclusive, pela falta de previsão para a retomada do campeonato;
3- Assim que for possível e seguro reiniciar a competição, será concedido prazo mínimo de 30 dias para os clubes regularizarem atletas e retornarem suas atividades de treinos;
4- A opção pela manutenção de contratos ou a rescisão para posterior (re)contratação fica a cargo de cada clube, cabendo à Federação, conforme dito anteriormente, abonar as taxas respectivas e pleitear à CBF no mesmo sentido;