Brendan Rodgers explica escolha de Sterling em trocar Liverpool por Manchester City: “Não foi por dinheiro”
Em 2015, Sterling concretizou uma negociação polêmica e se transferiu do Liverpool ao Manchester City
Em 2015, Sterling concretizou uma negociação polêmica e se transferiu do Liverpool ao Manchester City
Em uma decisão polêmica que movimentou o mercado inglês, Raheem Sterling deixou o Liverpool e foi para o Manchester City no ano de 2015. Por essa escolha, o atacante foi chamado de “mercenário”, “traidor” e foi vaiado por grande parte dos estádios da Inglaterra. Brendan Rodgers, treinador dos Reds na época da transferência e atual comandante do surpreendente Leicester City, explicou a escolha do jogador:
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“Para Raheem, nunca foi sobre dinheiro. Se fosse sobre dinheiro, ele poderia ter ficado no Liverpool. Era sobre ser o melhor que podia ser. Naquele momento, houve uma oportunidade de ir ao Manchester City, onde eles tinham jogadores de primeira classe. Ele entrou lá e se desenvolveu e se tornou um vencedor, o que é claro para ver agora em seu jogo”, explicou o treinador ao Liverpool Echo.
Por Sterling, o Manchester City desembolsou 49 milhões de libras. Na ocasião, o Liverpool não conseguia disputar títulos com frequência, apesar de quase vencer a Premier League 2013/14. Já os Citizens, sempre eram competitivos, principalmente em competições dentro da Inglaterra.
Luis Suárez deixou o Liverpool após a emocionante temporada 2013/14 e foi para o Barcelona. O trio formado pelo uruguaio, Daniel Sturridge e Sterling foi desfeito e os Reds regrediram muito de nível na época.
Em cinco anos vestindo a camisa do Manchester City, o atacante ganhou duas Premier Leagues, uma Copa da Inglaterra, quatro Copas da Liga Inglesa e uma Supercopa da Inglaterra. Brendan Rodgers falou do City comandado por Pep Guardiola:
“Olho para a equipe de Pep e não é a mesma coisa se ele não estiver nela. O que eu mais amei em Raheem foi que, para um jovem, ele sabia o que queria ser. Quando pergunto aos jovens jogadores o que eles querem alcançar, ele queria ser um dos melhores jogadores do mundo naquela época. Era aí que ele era único, porque às vezes os jogadores britânicos podem não ter essa ambição. Mas isso era tudo que ele queria ser”, destacou o ex-treinador do Liverpool.
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