Diretor do Grand Slam disse torcer por um desfecho positivo, mas garantiu estar monitorando os impactos da doença
O diretor do Australian Open, Craig Tiley, admitiu que a edição de 2021 do Grand Slam poderá ser afetada pela pandemia de coronavírus. Em entrevista ao jornal australiano ‘Sydney Morning Herald’, o dirigente garantiu que a organização trabalha em prol da realização do evento, mas reconheceu que a crise gerada pela doença poderá trazer empecilhos. O torneio está marcado para o período entre 18 a 31 de janeiro.
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Possíveis impactos no Australian Open
Em seu discurso, Craig Tiley afirmou que o evento se planeja “para o pior”, mas espera “pelo melhor”.
“Estamos de olho na viabilidade agora mesmo. Mas estamos planejando realizar o Australian Open 2021 e planejando ter uma grande temporada. Temos que nos planejar para o pior e esperamos pelo melhor. Amanhã pela manhã, podemos acordar com uma cura ou algum remédio que realmente ajude ou o caminho para uma vacina. Mas pelo que lemos, não temos algo provável no futuro imediato”, afirmou.
O diretor do Australian Open também comentou a paralisação do circuito profissional, válida até 8 de junho.
“O que quero fazer como organizador é me planejar para isso e é muito difícil para as pessoas viajarem, nesse ano, de país para país. Dentro do país estaremos bem. Quando você puder viajar globalmente, é quando o tênis poderá voltar em nível profissional”, disse.
Por fim, o dirigente disse que o foco da organização é na estabilização da situação local.
“De um modo local, podemos começar logo e é no que estaremos focados desde o início”, concluiu.
Impactos da pandemia de coronavírus no tênis
O novo coronavírus já causou inúmeros problemas no tênis mundial. O primeiro grande torneio afetado foi Indian Wells, cancelado após o registro de um caso da doença na região do evento.
Com o avanço da pandemia, a ATP e WTA, entidades que administram os torneios masculinos e femininos, respectivamente, decidiram pela suspensão dos circuitos profissionais. A medida afetou importantes competições, como o Miami Open, o Masters 1000 de Monte Carlo e o ATP 500 de Barcelona.
Seguindo a tendência caótica, a organização de Roland Garros também optou por mudança. Inicialmente marcado para o final de maio, o Grand Slam francês foi adiado para setembro.
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