O caso já vinha sendo discutido desde 2015
Em briga judicial sobre a transferência do atacante Tabata, o Atlético Mineiro teve uma vitória importante nesta quinta-feira (05), na Câmara de Resoluções de Disputa da Fifa, contra o Portimonense, de Portugal. O juiz Johan van Gaalen aceitou parcialmente a ação do Galo, condenando o clube português a pagar 110 mil euros (R$ 566 mil) à equipe mineira pela transferência do atacante.
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Por meio de sua rede social, o vice-presidente do clube, Lásaro Cândido da Cunha, divulgou a informação acolhida pelo juiz da Câmara da Fifa.
Lutamos muito para o Atlético ser ressarcido (caso Tabata). Hoje (quinta-feira), saiu a decisão da FIFA acolhendo parcialmente nossa ação. Portimonense condenado a pagar 110 mil euros. Mas a luta continua. Parabéns equipe jurídica”, disse Lásaro.
— Lásaro Cândido (@lasaroccunha) March 5, 2020
Entenda o Caso
Bruno Vinícius Souza Ramos, conhecido como Bruno Tabata, chegou ao Atlético ainda nas categorias de base. Após um desentendimento sobre a renovação com o clube, o jogador passou a treinar separado.
O atacante passou a receber propostas de vários clubes da Europa, mas o Galo não estava disposto a perdê-lo de graça, após um pedido do jogador de deixar o clube junto à Fifa.
Atlético conseguiu uma liminar na Justiça para impedir que o atleta assinasse com outro clube, para evitar a saída de graça para o Portimonense, de Portugal.
Em janeiro de 2016, o Portimonense protocolizou na Federação Mineira de Futebol uma proposta oficial de salário de 20 mil euros para Tabata.
O Atlético perdeu a ação judicial em primeira instância, e Tabata foi liberado para assinar com o Portimonense. Desde então, o time mineiro luta na Fifa por uma valor de transferência do seu ex-jogador.
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