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Atletas criam petição para ajudar tenistas com dificuldades financeiras durante surto do coronavírus

Mais de 600 pessoas já assinaram a petição que pede que tenistas profissionais recebam ajuda financeira. Tênis profissional está paralisado

Por Aécio de Paula em 26/03/2020 16:06 - Atualizado há 5 anos

Reprodução: Instagram/ Sofia Shapatava

Mais de 600 pessoas já assinaram a petição que pede que tenistas profissionais recebam ajuda financeira. Tênis profissional está paralisado

Diante do surto do novo coronavírus no mundo, atletas profissionais de tênis decidiram se unir para ajudar os profissionais do esporte. Alguns atletas se juntaram para criar uma petição online. A ideia é pressionar as federações para ajudar os esportistas que estejam passando por dificuldades financeiras durante a pandemia.

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De acordo com a petição, muitos atletas da modalidade estão passando dificuldades. Isso porque o esporte está paralisado no mundo há semanas. Assim, a fonte de arrecadação de muitos deles acabou sendo bloqueada.

Até a publicação desta matéria, mais de 650 pessoas já assinaram a petição. A ideia é ajudar os atletas que estejam abaixo das categorias da ATP e da WTA Tours.

Uma das atletas mais engajadas é a Sofia Shapatava, da Geórgia. Ela foi a criadora da petição na internet. De acordo com ela, a ideia é pedir apoio principalmente da federação Internacional de Tênis e dos organizadores do ATP e da WTA.

Dificuldades

Ainda de acordo com Shatapava, muitos atletas estão sofrendo neste momento difícil para o mundo. “Tive muitas conversas com meus colegas e amigos sobre seus planos para os próximos meses. Tenistas de nível inferior não economizam e é um tópico muito difícil”, disse ela.

“Geralmente, todo mundo ganha dinheiro com treinamentos, partidas de clubes ou torneios com prêmios em dinheiro, mas, nessa situação, os países estão fechados, então não há como obter renda adicional. Não temos segurança nem ninguém cuida de nós”, completou.

Shatapava frisou ainda que essa não é uma questão que a atinge neste momento. Isso porque, de acordo com ela, a sua situação ainda é favorável. Mas ao mesmo tempo, a atleta disse que sua posição privilegiada não pode impedir que ela veja os problemas dos outros atletas.

Até a publicação desta matéria, as principais federações da modalidade não tinham se pronunciado sobre a petição.

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