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Artilheiro do Grêmio, Diego Souza se mostra aberto a aceitar redução salarial, mas diz: “Cada caso é um caso”

Por Rogério Araujo em 27/03/2020 10:56 - Atualizado há 3 anos

Lucas Uebel/Grêmio

Jogador do Grêmio ainda falou sobre a rotina de treino em casa no período de quarentena

Diego Souza, artilheiro do Grêmio na temporada com cinco gols, admitiu a possibilidade de discutir redução salarial no Tricolor no momento em que os campeonatos estão paralisados por causa da pandemia do novo coronavírus.

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O Centroavante reconhece que os clubes enfrentarão problemas financeiros devido à paralisação dos jogos.

“A gente entende o que o clube vai passar. Todo mundo trabalha e tem seus direitos, mas penso que o clube conversando se resolve. Cada caso é um caso. Felizmente, eu tenho uma carreira mais perto do final e consegui juntar meus recursos, consigo ter um pouco mais de tranquilidade. A gente tem de pensar no todo, no grupo. Alguns não têm condições de perder tanto por seus compromissos, mas será resolvido da melhor maneira possível”, afirmou Diego Souza em entrevista à da Rádio Gaúcha na noite desta quinta-feira (26).

A parada não deve afetar o futebol do time tricolor na opinião do jogador, que destacou o a experiência do técnico Renato Gaúcho no comando da equipe.

“Sou muito tranquilo quanto ao nosso time porque já joga junto há muito tempo. Não haverá dificuldade em uma readaptação rápida, em conseguir apresentar um futebol coletivo. Independente da parada, o nosso treinador conhece bem o grupo. Olho para meus companheiros e vejo um grupo forte. Quando você tem um time qualificado, as coisas acontecem da melhor maneira possível”, completou.

Para terminar, o atacante contou como está sua rotina de treinos em casa durante a quarentena.

“Eu não estou acostumado a ficar com a família pelas viagens e jogos. Agora estou ajudando na refeição, no dia a dia dos meus filhos, que estão estudando online. Tenho jogado videogame com eles, brincado. A gente tem feito coisa para não deixar a rotina ser estressante. As crianças pulam que nem pipoca. Se você não entrar na “vibe” deles, acaba enlouquecendo”, afirmou.

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