Árbitro guarda bola de gol 100 de Rogério Ceni e diz: “Na hora que saiu o gol já pensei; “não posso perder ela
"Até hoje muita gente lembra, foi sensacional estar escalado para um clássico e para um jogo que se tornou histórico. Muita gente fala que não foi falta, principalmente os corintianos. Falam que eu inventei a falta para ser lembrado. Não podia falhar, expulsei três jogadores. O jogo não foi fácil, mas quando acabou sabia que tinha participado de um momento histórico e de maneira positiva", disse o árbitro, que atualmente mora nos Estados Unidos e apita na federação local.

Bola que foi amplamente disputada não fugiu das mãos do Guilherme Ceretta de Lima
O árbitro Guilherme Ceretta de Lima guarda dois itens que qualquer torcedor são-paulino gostariam de ter. Responsável por ter apitado o majestoso que marcou o 100º gol da carreira de Rogério Ceni, na vitória do São Paulo por 2 a 1 contra o Corinthians, do dia 27 de março de 2001, Ceretta tem a bola do jogo e uma camisa autografada pelo ídolo tricolor.
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Ceretta revela que não foi fácil pegar a bola do gol número 100 da carreira do “M1TO”. Após o fim do jogo, ele teve que driblar os pedidos dos dirigentes do São Paulo.
“Na hora que saiu o gol já pensei: “não posso perder ela”. É como uma bola de uma final, qual goleiro que marcou 100 gols? Levei para o vestiário exatamente a bola do gol. Os dirigentes do São Paulo foram buscá-la, mas disse para eles que se ele quisesse vê-la era só anotar o endereço e ir na casa do meu pai, porque ela nunca vai sair de lá”, relembra.
Outro item que o arbitro guarda com carinho em sua residência, é uma camisa daquela temporada autografada por Rogério Ceni.
“No jogo seguinte que fiz do São Paulo fui ao vestiário por responsabilidades do jogo como quarto árbitro. E lá, eu e o Ceni conversamos muito sobre a partida. Gentilmente ele chamou o roupeiro, pediu para buscar uma camisa e fez uma dedicatória sobre o jogo. Até hoje ela está guardada junto com a bola do jogo”, conta o árbitro.
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