Será que você acerta o placar Apostar na Betnacional PUBLICIDADE

Home Futebol 10 jogadores que são símbolos na luta contra o racismo

10 jogadores que são símbolos na luta contra o racismo

Dia Internacional contra a Discriminação Racial é realizado neste sábado (21)

Por Matheus Camargo em 21/03/2020 07:30 - Atualizado há 9 meses

Dia Internacional contra a Discriminação Racial é realizado neste sábado (21)

O racismo é um dos maiores males do século e, infelizmente, ainda está presente no futebol, especialmente em regiões da Europa.

Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram

No Dia Internacional contra a Discriminação Racial, realizado neste sábado (21), veja 10 jogadores de futebol que são símbolos na luta contra o racismo:

Aranha
O ex-goleiro foi vítima de racismo no caso mais emblemático do futebol brasileiro. Vários torcedores do Grêmio imitaram macacos para o jogador, que estava no Santos, em 2014. Aranha virou símbolo contra o ato discriminatório, fez a denúncia, prestou depoimento e o time gaúcho foi excluído da Copa do Brasil.

Tinga
O volante estava no Cruzeiro, em 2014, quando entrou em campo e viu todo o estádio, cheio de torcedores do Real Garcilaso, do Peru, imitar macacos. Tinga se revoltou e após a partida deu declarações fortes contra a discriminação racial. A FIFA repudiou o time peruano.

Taison
O brasileiro do Shakhtar Donetsk foi protagonista em 2019 ao se revoltar quando foi xingado e sofreu insultos raciais em uma partida do Campeonato Ucraniano. O jogador colocou o dedo médio em riste para a torcida adversária e deixou o gramado com o jogo em andamento. Taison foi expulso pela atitude, mas jamais se arrependeu.

Moussa Marega
O atacante malinês do Porto teve atitude semelhante durante partida contra o Vitória de Guimarães, pelo Campeonato Português. O jogador marcou o gol da vitória e deixou o gramado após sofrer racismo.

Romelu Lukaku
A Itália se tornou um antro de manifestações racistas de torcidas contra jogadores negros. Lukaku se tornou um dos três maiores porta-vozes contra a discriminação no país.

“Senhoras e senhores, estamos em 2019. Ao invés de avançarmos, estamos regredindo e, como jogadores, temos de nos unir e nos pronunciarmos sobre esses casos, para manter o jogo limpo para todos”, escreveu o belga.

Kalidou Koulibaly
O zagueiro senegalês do Napoli foi mais um a sofrer com torcedores racistas e foi mais um a se posicionar.

“Tenho orgulho da cor da minha pele. Orgulho de ser senegalês, francês e napolitano: um homem”, publicou o defensor no Twitter.

Mario Balotelli
O atacante do Brescia foi mais um exemplo que sofreu em campo e decidiu deixar o gramado após atos de racismo. O jogador, porém, não recebeu apoio nem do presidente de seu clube, que o criticou.

“Aqui, amigos, já não tem mais a ver com futebol. Estão insinuando a situações sociais e históricas maiores que vocês, pequenos seres. Estão ficando loucos. Acordem, ignorantes. Vocês são a ruína. Essas pessoas deveriam ser banidas da sociedade, não só do futebol. Basta.”

Paul Pogba
O jogador do Manchester United sofreu racismo nas redes sociais e não deixou de se posicionar contra os racistas.

“Meus ancestrais e meus pais sofreram para que minha geração fosse livre, hoje, para pegar um ônibus, trabalhar e jogar futebol. Insultos racistas são ignorância e só podem me deixar mais forte e me motivar para lutar pela próxima geração”, escreveu o francês.

Georginio Wijnaldum
O meia do Liverpool se posicionou em suas redes sociais e o caso sequer foi com ele. Torcedores de um time da segunda divisão holandesa cometeram atos discriminatórios em uma partida e foram recriminados pelo atleta.

“Ações têm de ser tomadas contra esse tipo de coisa; e não só contra o racismo. Uma saudação nazista também aconteceu. Como você pode fazer isso? É muito desrespeitoso. Não pode ser aceito. A punição tem que ser tão forte que ninguém fará isso.”

Raheem Sterling
O atacante do Manchester City foi mais um astro da Premier League a entrar na luta contra o racismo. O jogador foi vítima em vários jogos da atual temporada.

“Na minha opinião, as pessoas que mandam no jogo não estão fazendo nem perto do necessário para resolver isso. E isso não é bom o suficiente. Não sei quanto tempo vai demorar para as coisas mudarem, mas temos que começar agora. Não quero que a próxima geração de jogadores negros tenha que lidar com esse mal.”

Leia mais:
Globo evita falar sobre cancelamento de eventos esportivos: “importante é apoiar protocolos definidos para enfrentar o coronavírus”

Exit mobile version