Vitinho relembrou o início complicado com a camisa do Flamengo e admite que a chegada de reforços de peso, apesar de aumentar a concorrência, é importante para ajudar o clube enfrentar qualquer tipo de situação
Vitinho chegou ao Flamengo em 2018 como a maior contratação da história do clube, após a equipe desembolsar cerca de 12 milhões de euros para tirá-lo do CSKA, da Rússia, e apesar de toda expectativa e status que o atacante tinha quando foi anunciado, nunca conseguiu se firmar entre os titulares ou ter uma sequência grande de boas atuações. Agora, com um elenco ainda mais estrelado, o atacante ostenta o rótulo de “12º jogador” da equipe comandada por Jorge Jesus.
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Em entrevista ao UOL Esporte, Vitinho falou sobre o assunto. “Não me incomoda (o rótulo de 12º jogador), mas também não gosto. Pela situação que eu tenho transformado é bom, pois tenho oportunidade de ser o cara que entra logo que precisa. Mas meu desafio é lutar comigo mesmo para eu ter mais oportunidades. Vou trabalhar durante o ano para estar mais vezes em campo. Atingindo os objetivos do jogo e da equipe, você consegue se destacar. Me mantive focado no que deveria fazer nos treinos mesmo fora dos primeiros jogos. Tinha convicção de que jogaria bem isso me deixou tranquilo”, explicou.
Torcedor declarado do Flamengo, Vitinho deixa claro que sempre pensa no que é melhor para o clube, mesmo que isso interfira no seu aproveitamento. Vale lembrar que para a temporada de 2020 o clube contratou jogadores que disputam posição diretamente com Vitinho: Pedro Rocha, Michael e Pedro. Além disso, o clube tem Bruno Henrique e Gabigol como titulares absolutos e incontestáveis.
“Trazer bons jogadores é importante para enfrentar qualquer tipo de situação. Aumenta a concorrência, claro, mas sempre me mantive convicto com as minhas características e meu potencial. A gente sempre defende o nosso. Tinha na minha cabeça que fazendo as coisas certas eu teria oportunidades”, disse Vitinho.
O atacante de 26 anos ainda relembrou o início complicado com a camisa do Flamengo, quando ele chegou a virar reserva e ser vaiado por parte da torcida após atuações ruins. “De certo modo, minha dificuldade foi comigo mesmo, queria fazer tudo de maneira muito rápida. Os resultados não vieram. Se tivessem vindo, teria menos pressão, as coisas fluiriam melhor para mim.”
“Com a minha vontade de corresponder a expectativa, não consegui e isso me atrapalhou. Depois da temporada eu pude analisar um pouco mais. Me deixei levar e não tive o controle que precisava para colocar as coisas em ordem. Foi um pouco difícil. Vivi coisas no estádio e fora que não são agradáveis, mas isso serve para dar casca. Aprendi muito”, completou.
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