Goleiro de 36 anos pode faturar primeira taça pelo Tricolor já neste sábado, em final contra o Caxias, no estádio Centenário
Depois de se destacar pelo Coritiba, Vanderlei brilhou no Santos, onde ficou por cinco temporadas. Em 2020, ele começou os trabalhos de forma diferente. O goleiro de 36 anos está em Porto Alegre e almeja construir uma bela história no Grêmio, como contou em entrevista ao GloboEsporte.com.
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“Espero permanecer muito tempo aqui. Claro que o caminho ainda é árduo. É importante começar bem no clássico, vencer, é importante individualmente. Não só no meu caso, mas fizemos um grande Gre-Nal. Merecíamos a vitória. Vínhamos de alguns tropeços e oscilações, mas na hora que precisou para o clássico, todos fizeram um grande trabalho”, disse, recordando o triunfo tricolor no último fim de semana, pela semifinal do Primeiro Turno do Campeonato Gaúcho, no Beira-Rio.
Antes de retornar ao Sul do País, Vanderlei encarou um ano difícil. Com estilo de jogo que dá ênfase à participação do goleiro na troca de passes, Jorge Sampaoli deixou o ídolo da torcida no banco de reservas após contratar Éverson, então no Ceará.
“É sempre complicado porque você tem uma história e uma sequência de jogos. Mas futebol tem dessas. Não temos muito o que fazer. Às vezes não concordamos, mas temos que respeitar. O trabalho continua. Quando a gente assina um contrato não quer dizer que a gente vai ser reserva ou titular. Espero sempre ajudar. Foi o que procurei fazer, independentemente de jogar ou não, sempre treinar no meu melhor, ajudando o Éverson. A vida segue. Foi um ano de aprendizado, um ano difícil, mas mais uma experiência. É passado. É deixar o Sampaoli seguir a vida dele e eu seguir a minha. Estou feliz aqui no Grêmio. Quero procurar fazer a minha história aqui”, considerou o arqueiro, que não vê o fator “jogar com a bola nos pés” determinante para perder a titularidade na Vila Belmiro.
“Foi mais uma desculpa que ele (Sampaoli) deu na época. Em números, se você pegar, não tem nada a ver a história. Foi opção pessoal. Eu nem gosto muito de ficar falando desse assunto, é até difícil falar de um treinador que já saiu. Tudo o que tinha que falar, eu falei para ele. Procuro enterrar isso. Respeitei naquele momento. Só não concordei, mas respeitei. A vida é assim. Vão chegar treinadores com outras opiniões e preferências”, ponderou.
No sábado (22), o Imortal visita o Caxias, em jogo único, valendo a taça da etapa inicial do Gauchão. Vanderlei pode ser campeão pouco após sua chegada ao clube. A bola rola no estádio Centenário às 16h30 (de Brasília).
“A expectativa é muito boa. Pouco tempo e já disputar uma final importante. Sabemos como é difícil. Passamos pelo Inter, agora tem o Caxias, que não chegou à toa na final. Até porque venceram a gente na estreia e mostraram suas qualidades. A preparação tem sido a melhor. Renato (Portaluppi) tem conversado com a gente, os erros que precisamos corrigir, os pontos fortes e fracos do Caxias. A preparação vai ser a melhor, temos tudo para fazer uma grande partida, respeitando a equipe do Caxias, mas em busca do nosso objetivo que é o título”, projetou.
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