Home Extracampo Um ano da Tragédia: Flamengo ainda está negociando indenizações com as famílias das vítimas

Um ano da Tragédia: Flamengo ainda está negociando indenizações com as famílias das vítimas

Incêndio no Ninho do Urubu completa 1 ano e deixou 10 mortos; apenas quatro famílias conseguiram acordos, entretanto alegam falta de assistência

Manoel Rodrigues
Meu nome é Manoel Rodrigues. Gosto muito de falar e escrever sobre futebol nacional e internacional, esportes americanos, vôlei, MMA e outros. Mas acima de tudo, sou alguém que é guiado por Deus e deseja levar o reino de Deus a todas as áreas da sociedade. Esse pode ser um canal para isso.

Incêndio no Ninho do Urubu completa 1 ano e deixou 10 mortos; apenas quatro famílias conseguiram acordos, entretanto alegam falta de assistência

O incêndio no Centro de Treinamento do Flamengo, no Rio de Janeiro, está completando 1 ano neste dia 08 de fevereiro.

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Do mesmo modo, esta tragédia deixou 10 mortos e três feridos, além de destruir parte dos alojamentos do Ninho do Urubu.

E passado esse tempo, o caso ainda está sem ser totalmente esclarecido, assim também como as famílias estão alegando falta de assistência por parte do clube.

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O Flamengo está sendo alvo de processos movidos pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Igualmente, procuram responsabilizar o clube pela tragédia.

Por outro lado, o rubro-negro conseguiu firmar um acordo com quatro famílias e está pagando atualmente uma pensão mensal de R$ 10 mil para cada uma. A diretoria do clube diz que estabeleceu um teto em relação à indenização por conta das vítimas, entretanto o valor não foi divulgado.

Como se originou o pagamento da pensão mensal

O pedido original de indenização feito pelas famílias era de R$ 1 milhão, além de uma pensão mensal de R$ 10 mil, mas o clube não concordou. O Flamengo decidiu pagar R$ 5 mil reais mensais e recorreu aos tribunais.

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No mês de outubro, a Justiça do Trabalho negou o pedido de Tutela de Urgência do Ministério Público. Isso levaria a uma penhora de 100 milhões de reais para que se garantisse o pagamento das indenizações. Mas o juiz extinguiu o processo, apontando que a questão seria resolvida na área cível.

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Por outro lado, há cerca de dois meses, o Flamengo foi obrigado por decisão do Tribunal de Justiça a dobrar a pensão para R$ 10 mil. Isso ocorrerá até que se chegue a uma determinação judicial definitiva.

Apenas uma família entrou na Justiça

Rosana de Souza, mãe do garoto Rykelmo Viana, que faleceu aos 16 anos, foi a única que conseguiu entrar na Justiça. Ela pediu 6,9 milhões de reais. Do mesmo modo, os outros pais estão ainda aguardando uma negociação com o clube. Entretanto, reconhecem que não há conversas em curso.

As quatro famílias que fecharam simultaneamente acordos foram a de Gedson Santos, Athila Paixão, Vítor Isaías, além do pai de Rykelmo. Faltam ainda as famílias de Christian Esmério, Bernardo Pisetta, Arthur Vinícius, Pablo Henrique, Jorge Eduardo e Samuel Rosa.

Posição do clube

Em um vídeo divulgado no dia 1° de fevereiro pela Fla TV, que é o canal oficial do clube, o presidente Rodolfo Landim disse que o Flamengo sempre esteve aberto à negociação. Posteriormente foi estabelecido um teto para indenização.

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Além dos acordos com as quatro famílias citadas acima, existem ainda outros 20 acordos com sobreviventes que tiveram lesões. Por conta disso, Landim garantiu que não aumentará a oferta aos parentes. Essa oferta pedida seria entre 300 a 400 mil reais, mais uma pensão por trinta anos. Entretanto, o presidente do Flamengo está aberto a se acertar com as famílias.

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