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Um ano da tragédia: Em dia de homenagem no CT, familiares das vítimas são impedidos de entrar

Por Manoel Rodrigues em 08/02/2020 12:12 - Atualizado há 3 anos

Twitter/Divulgação

Incêndio no Ninho do Urubu completa 1 ano neste dia 08 de fevereiro e causou a morte de 10 jovens jogadores, além de alguns feridos

Hoje se completa um ano da tragédia que comoveu o país, e que causou a morte de 10 garotos das categorias de base do Flamengo.

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Em dia de homenagens aos meninos no local da tragédia, familiares de algumas vítimas compareceram.

Mesmo debaixo de um sol forte e uma temperatura alta no Rio de Janeiro, alguns amigos e parentes de Jorge Eduardo, Christian Esmério e Pablo Henrique igualmente estiveram hoje (08) no Centro de Treinamento do Flamengo.

Entretanto, apenas os familiares de Pablo entraram. Por outro lado, o restante ficou na parte de fora, pois o clube alegou que não foi feito previamente um pedido. Da mesma forma, seguranças estavam junto com o grupo e impediram que fotos fossem tiradas.

No local, não havia absolutamente nenhum representante do Flamengo. As pessoas que pretendiam entrar no CT, precisaram esperar uma autorização dos responsáveis pela portaria. Desse modo, o acesso não foi permitido, com a alegação de que não havia um pedido antecipado. Até mesmo a entrada na recepção foi negada, causando ainda mais revolta entre as pessoas presentes.

Anteriormente, na véspera das homenagens, o CEO do rubro-negro, Reinaldo Belotti, tinha restringido o horário para a cerimônia. Todavia, por conta da má repercussão do fato, o executivo se reposicionou e falou que era necessário apenas combinar um horário pré-determinado.

Alguns parentes reclamaram da situação, como Simone, tia de Jorge Eduardo: “Se eu pudesse, eu nem colocava meus pés aqui. Eu vim acender uma vela para o Jorge e parece que estou aqui para aparecer. É humilhante”.

Da mesma forma, Wedson Cândido, pai de Pablo, enfatizou: “Ter autorização para fazer uma oração é muito humilhante”.

O Flamengo tem acordos feitos simultaneamente, com as famílias de Gedson, Athila, Vítor Isaías e com o pai de Rykelmo. Assim também, é feito um pagamento de pensão mensal no valor de R$ 10 mil aos familiares das vítimas.

(Créditos: UOL Esporte)

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