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Personalidades lamentam morte de Valdir Espinosa

Último trabalho de Valdir Espinosa foi no Botafogo

Por Wilson Pimentel em 27/02/2020 11:26 - Atualizado há 3 anos

Vitor Silva /Botafogo

Último trabalho de Valdir Espinosa foi no Botafogo

O coordenador técnico do Botafogo, Valdir Espinosa, morreu nesta quinta-feira (27) no Rio de Janeiro. Ele foi vítima de complicações após ser submetido a uma cirurgia na região do abdômen no último dia 17. Aos 72 anos, ele deixa esposa, filhos e netos. Recentemente, ele esteve no Estádio Nilton Santos para se despedir do elenco e do técnico Paulo Autuori. Emocionado, foi aplaudido de pé e recebeu o reconhecimento do grupo alvinegro. Foi o último contato de Espinosa com o clube onde conquistou o Campeonato Carioca, em 1989.

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Valdir Espinosa foi contratado pelo presidente Nélson Mufarrej em dezembro do último ano para exercer a função de gerente de futebol. Ele chegou logo depois que Anderson Barros trocou o Botafogo pelo Palmeiras. Com isso, Espinosa assumiu um cargo no departamento de futebol alvinegro. O mandatário, inclusive, apostou nos 40 anos de carreira do ex-técnico para ajudar na transição do futebol enquanto o clube não se torna uma sociedade anônima.

O dirigente teve sua primeira passagem pelo Botafogo em 1989. Posteriormente, ele voltou a General Severiano em outras três oportunidades: 1990, 1998 e 2019. Antes de mais nada, o Torcedores.com conversou com algumas personalidades do futebol que lamentaram a morte de Valdir Espinosa.

“Sempre gostei do Valdir Espinosa. Ele tinha um caráter ímpar e um amor incondicional pelo Botafogo. Por isso gostava de estar perto dele. O Espinosa voltou para o clube em um momento importante na transição para o clube empresa. Podem ter certeza de quele deixou um legado para o clube”, afirmou Nélson Mufarrej.

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O ex-presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, que atualmente é integrante do comitê executivo de futebol do clube, também se pronunciou. Abalado com a notícia, o dirigente foi o maior entusiasta da volta de Valdir Espinosa.

“Um dia muito triste para todo botafoguense. O Valdir (Espinosa) era uma pessoa diferente, muito séria, muito correta. Estou abalado. Era uma pessoa rara. Acho que ele deixa um legado muito grande, que é o amor incondicional dele pelo Botafogo. Agora resta rezar pela família para que tenham força nessa hora. Eu só tenho a agradecer por tudo que ele fez pelo Botafogo”, disse Montenegro.

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Ex-jogador do Botafogo, Wilson Gottardo trabalhou com Valdir Espinosa em 1989, quando o ex-treinador comandou o clube ao título carioca daquele ano. O ex-zagueiro enfatizou a importância de Espinosa para o futebol brasileiro.

“Choque muito grande. O que falar do Espinosa para o futebol? O Espinosa, antes de mais nada, é um ídolo. Eu fiquei no Botafogo por causa dele. Por causa do currículo vitorioso que ele adquiriu na época de Grêmio. Quando ele chegou, eu tinha uma proposta para jogar em Portugal. O Espinosa já era um treinador consagrado. Já tinha uma Libertadores e um Mundial Interclubes pelo Grêmio. Ele sempre foi estudioso e moderno. Um treinador a frente do seu tempo. Um dos melhores técnicos da história do futebol brasileiro”, disse o ex-jogador que também conquistou o Campeonato Brasileiro, em 1995.

O técnico do Grêmio Renato Portaluppi, também se manifestou ao falar sobre o profissionalismo e a personalidade Valdir Espinosa, com quem conquistou o título mais importante da história do Grêmio: o Mundial Interclubes de 1983.

“Valdir Espinosa foi um pai para mim no futebol. Sempre foi um grande profissional, um exemplo e uma pessoa a ser seguida. Devo muita coisa do meu sucesso a ele. Nossa amizade, relação familiar e também a relação que teve com o Grêmio nos deixaram mais próximos e sempre lembraremos dos grandes momentos que vivemos em sua presença. Antes de tudo, ele foi o meu treinador no Esportivo. O Espinosa me descobriu em Bento Gonçalves. Foi quem me trouxe para o Grêmio. Não é todo mundo que teve o privilégio de trabalhar com ele. Sem dúvida alguma tenho um carinho grande por ele, e espero, inclusive, que nos ajude olhando lá de cima”, disse.

A carreira de Valdir Espinosa

Valdir Espinosa nasceu em Porto Alegre. O ex-lateral-direito iniciou carreira no Grêmio em 1970. Posteriormente, pelo CSA (AL), Esportivo (RS) e Vitória (BA) onde encerrou a carreira oito anos depois por causa de uma lesão no joelho direito. Como treinador, Espinosa comandou diversos clubes do Brasil. Além de Botafogo e Grêmio, ele passou por Flamengo, Fluminense, Vasco, Corinthians, Coritiba, Portuguesa, Palmeiras e Internacional. No exterior, comandou o Cerro Porteño, do Paraguai, Verdy Tóquio, do Japão, além do Al Hilal, da Arábia Saudita. Entre os títulos mais importantes da sua carreira, Valdir Espinosa conquistou a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes diante do Hamburgo, da Alemanha, em 1983. Na época, o time contava com jogadores como Mazzaropi, Hugo de León e a estrela Renato Gaúcho. Além disso, tirou o Botafogo da fila após 20 anos sem conquistar o Campeonato Carioca.

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