Presidindo o Knicks desde 2017, Steve Mills foi desligado da equipe depois de um trabalho considerado decepcionante pelo dono Jim Dolan
Uma mudança importante aconteceu no Knicks na última terça (04): Steve Mills, que havia assumido a presidência da equipe em 2017, deixou o cargo. Ele tinha substituído Phil Jackson, que esteve à frente da equipe entre 2014 e 2017 e assim como seu antecessor não conseguiu apresentar grandes resultados à frente do time do New York.
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Sob seu comando, o New York Knicks teve a marca de 46 vitórias e 164 derrotas, além de três técnicos diferentes: Jeff Hornacek, David Fizdale e Mike Miller. Nenhum dos três conseguiu apresentar grandes resultados, mas Fizdale obteve um recorde negativo, pois a campanha de 17 vitórias e 65 derrotas em 18-19 foi a pior em toda história da equipe.
Apesar disso, a opção do então presidente foi mantê-lo no cargo acreditando que com uma boa agência livre, a equipe poderia engrenar. Entretanto o que se viu foi um pesadelo, pois Kyrie Irving e Kevin Durant que eram os sonhos de consumo do Knicks, não apenas não vieram, como fecharam com o rival Brooklyn Nets. O fracasso nessas negociações fez com que ele trouxesse diversos veteranos em contratos curtos, alegando ser essa a ideia o tempo todo.
Além desse mercado desastroso, a condução dele no caso de Carmelo Anthony e Kristaps Porzings gerou muitas críticas. O primeiro foi trocado para o Thunder, enquanto o segundo de forma inexplicável foi enviado a Mavericks e atualmente é um dos destaques da surpreendente campanha da equipe de Dallas.
A saída dele pode iniciar uma dança das cadeiras no comando das equipes da NBA, pois segundo o jornalista Adrian Wojnarowski da ESPN, a ideia de Jim Dolan é trazer para o lugar de Mills o presidente do Toronto Raptors, Masai Ujiri. O atual comandante da equipe canadense tem contrato até a temporada 2020-21.
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