Casos de racismo assombram uma das ligas mais vistosas do mundo
O futebol inglês tem que ficar em alerta. O The Guardian junto com o Ministério do Interior trouxeram números alarmantes sobre racismo na Inglaterra. Mais de 150 incidentes racistas relacionados ao futebol foram relatados à polícia na última temporada, ou seja, um aumento de mais de 50% no ano anterior e mais do que o dobro do número de três temporadas atrás.
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O número é muito preocupante, mas se agrava porque muitos dos jogadores que atuam na liga são negros, alguns com muito destaque, como é o caso de Sterling, Rashford, Dele Alli, esses que além de atuarem no país, jogam também na seleção da Inglaterra.
O Novo Código Disciplinar da Fifa dá ênfase ao combate ao racismo, mas não é o que tem acontecido. Já o protocolo da Uefa determina que o árbitro pare a partida e peça para que os torcedores parem; caso os anúncios não funcionem, a partida deve ser suspensa e os jogadores enviados aos vestiários por um período específico; após a consulta, encerre a partida.
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, em discurso na premiação dos melhores do mundo falou sobre os casos de racismo: “O racismo se combate com educação, condenando, falando nele. Não se pode ter racismo na sociedade e no futebol. Precisamos identificar os autores e expulsá-los dos estádios. É preciso a certeza da punição. Não devemos ter medo de condenar os racistas, devemos combatê-los até o fim”, disse o dirigente dirigente.
Já Kompany fez declarações em que destaca um outro problema; a diversidade dentro das instituições organizadoras. Para o jogador, não vamos conseguir combater o racismo sem que os negros ocupem espaços de poder dentro das organizações.
“Essa é a verdadeira questão. Se você vai nas diretorias da Uefa, Fifa, a liga italiana, ou a liga inglesa, há uma real falta de diversidade. Simples assim”, disse depois do caso de racismo contra Lukaku.
Já números do Observatório da Discriminação Racial no futebol mostram que no Brasil, em 2019, foram registradas 44 denúncias de racismo, e 18 denúncias envolvendo jogadores brasileiros no exterior, totalizando 62 denúncias de racismo no ano passado.
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