Colunista do Torcedores faz projeção sobre a participação do Palmeiras no torneio continental
Era para ser o Corinthians o adversário palmeirense na fase de grupos da Libertadores. Como foi em 1999 na conquista da América (que vai virar filme, dirigido por mim e Marcela Coelho). Como não será em 2020 porque a história de 2015 se repetiu como tragédia em Itaquera.
Virá o perigoso Guaraní paraguaio. Junto com a altitude do Bolívar (mas não só ela), nosso rival em 1995, quando o saudoso Valdir Espinosa nos dirigia. Também o Tigre argentino, mais conhecido pela final que deixou pelo caminho contra o São Paulo, na Sula de 2012.
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Não será um passeio porque nunca é, mesmo quando a Libertadores inchou, há 20 anos, e deixou a primeira fase menos complicada. Não será tão difícil como será para alguns compatriotas nesta primeira fase.
Mas ainda falta chão e bola para o Palmeiras superar o grande bicho-bolão que é o Flamengo. Ainda mais favorito em 2020 pelo time que tem e pelo elenco que montou. Ficando ou não Jorge Jesus depois de maio.
A perspectiva de crescimento palmeirense é ótima. Rony pode ser um descarrego para Dudu. Viña chega pra ficar. A base é ótima. A molecada que sobe também é. Luxemburgo parece estar a fim como há muito não estava.
Tem como crescer numa longa competição que se define em 180 minutos. Ou, no caso palmeirense nas duas últimas vezes, em 5 minutos maledetti na Bombonera, em 4 minutos de pane no Pacaembu.
(Sem falar que, agora, a final é num jogo só. Como em 2019 o Flamengo só foi jogar nos últimos 3 minutos).
O Palmeiras começa muito vivo a Libertadores.
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