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Luxemburgo destacou que quem tem que tem que parar com “essa coisa que futebol é um exemplo para a sociedade brasileira”
Depois de Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, minimizar as provocações dos jogadores do Flamengo, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi questionado sobre o assunto após o empate sem gols diante do Santos, neste sábado (29). O treinador palmeirense fez coro com o mandatário e disse ser contra apenas à violência.
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“Futebol sem isso é chato para c….Antigamente não tinha televisão, falava que o juiz roubou pelo rádio. Essa discussão e essa gozação traz torcedores. Temos que ser contrário a violência e a torcedor marcar no metrô para trocar porrada. Acho que tem que ”, avaliou.
“Quem tem que ser exemplo são os políticos, buscar as coisas corretas, uma declaração do presidente, do ministro, uma tomada de decisão. Agora o futebol ser o exemplo da sociedade? Vamos parar de brincar, de cantar uma musiquinha. Rafinha e Gabigol encontram os jogadores e tomam choppinho e a gente fica discutindo igual babaca aqui (risos)”, brincou o técnico.
OUTROS TRECHOS DA COLETIVA DO LUXEMBURGO:
SOBRE O EMPATE COM O SANTOS:
— Foram dois tempos distintos. O Santos foi melhor,, teve mais volume, mais chegada, mas sem aquela coisa aguda. Chegamos com velocidade, mas sem poder de último passe. Eles não tinham jogado juntos ainda Verón, Rony e Dudu por dentro. O pênalti foi dado pelo bandeira porque ele cansou no lance. Ele veria que foi pênalti e não teria impedimento. O árbitro é o absoluto, se você ver de onde o bandeira deu, verá que ele não conseguiu chegar até o final do campo para acompanhar. Não foi um clássico tecnicamente bom, muito pegado, no segundo tempo tivemos mais possibilidades para decidir, tivemos situações interessantes, Dudu por dentro, Rony por fora com Verón, coisas que podem acontecer.
TROPEÇOS DO PALMEIRAS CONTRA TIMES DA SÉRIE A:
— Isso é futebol, não quer dizer que vai ser assim até o final do ano. Se for assim da mesma forma até final do ano, o Palmeiras será candidato a cair (risos). Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Contra o São Paulo fomos melhores nos 90 minutos. Hoje foram dois tempos distintos. Jogamos na casa do adversário, eles bem no 1T e nós bem no 2t. Estamos no caminho certo.
ENTRADAS DE RONY E VERON NO INTERVALO:
— Busquei o que aconteceu no jogo: velocidade. Não foi outra coisa que aconteceu, tivemos puxada de velocidade, isso vai acontecer no Brasileiro, na Libertadores, no Paulista. tenho jogadores velozes, que são a falsa impressão que estão impedidos. Porque eles chegam primeiro. Se o bandeirinha não estiver bem posicionado, vai matar uma porção de jogadas nossas. O sprint do Rony e do Verón chega a 32 ou 34km/h. Bandeiras tem que entender que podem levar a equívoco, como foi hoje. Importante dar o aviso. E gostei da entrada do Rony, não é o que conhecemos ainda, mas com certeza vai crescer.
— Nesse jogo eu queria velocidade, dois zagueiros deles muito altos, eu queria velocidade na frente dos três, e mantive o Willian. Mas Luiz Adriano é um jogador que pode fazer tabela, escorar uma bola, não quer dizer que não posso mudar. Elenco te dá estratégias.
SAÍDA DO VIÑA E ENTRADA DE DIOGO BARBOSA:
— (Sobre o Viña) Vamos esperar a avaliação amanhã se foi lesão, câimbra, contratura. Entrou e tem intensidade forte no jogo. Vamos saber se rompeu fibras, se foi contratura, o que foi…
— (O Diogo) Está no elenco, em treinamento, já dei oportunidades ao Victor, agora o Diogo merece mostrar se evoluiu, estou dando chance a ele.
VOLTA DO TERNO:
— Sempre usei né? Existiu conversa interna, eu devia ter colocado a camisa do Palmeiras para dar entrevista. Esse é o Vanderlei Luxemburgo, voltei a ser o que eu era, usar um blazer. E esse não é vagabundo não, viu?.
