Justiça manda Corinthians pagar mais de R$ 12 milhões por problemas em vendas de meia-entrada
O clube não vende ingressos meia-entrada desde 2015. Assim, o caso acabou parando na justiça
O clube não vende ingressos meia-entrada desde 2015. Assim, o caso acabou parando na justiça
O Corinthians pode ter de arcar com uma quantia milionária devido a não venda de ingressos meia entradas desde o ano de 2015. Primeiramente, o Tribunal de Justiça de São Paulo intimou o time paulista a pagar a quantia de R$ 12.359.532,97. Além disso, o clube terá de arcar com os 10% referentes aos honorários advocatícios.
Decerto, o clube terá 15 dias para quitar o valor exigido pela Justiça de São Paulo. A decisão veio da juíza Renata Martins de Carvalho, da 42° Vara Cível. De acordo com o processo, o Timão parou de praticar a meia-entrada desde o Campeonato Paulista de 2015. Na ocasião, não existia a opção para compra desse tipo de ingresso, o que é prontamente proibido pela justiça. No entanto, vale lembrar, que o clube pode recorrer da decisão.
De acordo com a Folha de São Paulo, o clube respondeu por meio de sua assessoria que não se manifesta publicamente sobre ações judiciais. Outro detalhe importante é de que no ano de 2012, os quatro grandes clubes de São Paulo se propuseram a assinar um TAC. Caso algum item dele fosse descumprido, eles teriam de pagar R$ 50 mil por partida.
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Falta de respostas ao Ministério Público
Decerto, segundo as informações adquiridas pela Folha de São Paulo, o Corinthians foi notificado em 2014 sobre o não cumprimento de itens assinados em 2012 junto aos demais clubes. Mas, o time alegou que só responderia ao caso após o fim da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil. Entretanto, o Timão não realizou a resposta.
Por fim, a resposta do clube veio apenas em 2017. Na ocasião, ele alegou dificuldades em vender ingressos a meia entrada via internet. Além do mais, o time se comprometeu a trazer novas informações no prazo de um mês, porém novamente acabou não se manifestando mais.
Todo esse processo teve inicio em 2011, quando o Ministério Público começou a investigar sobre os modelos de distribuição de ingressos dos quatro grandes clubes de São Paulo.
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