Colunista do Torcedores exalta campanha que luta contra a homofobia
#PedeA24, que em 2020 é inaceitável esse preconceito absurdo.
Estou feliz demais com a campanha #pedea24.
Ficarei muito orgulhosa quando os homens se propuserem a usar este número aqui no Brasil. Em todos os clubes, times, esportes. Sem preconceito. É um movimento importante contra a homofobia em um país em que os números são mais que alarmantes, são aterrorizantes.
Segundo dados do Governo Federal, a cada 16 horas uma pessoa morre vítima de homofobia.
Parabéns ao Bahia, que SEMPRE se posiciona em defesa de causas tão importantes.
No último dia 28, o volante Flávio entrou com a camisa 24 no jogo contra o Imperatriz-MA pela Copa do Nordeste.
A ação teve como objetivo ressignificar o número. E ao mesmo tempo mostrou o quão aberto e grande é o clube.
Foi muito legal a repercussão da campanha nas redes sociais. Trending topics para a #NúmeroDoRespeito.
Pena que no Corinthians o sr. Duílio Monteiro Alves negou a camisa 24 ao colombiano Victor Cantillo (que usava a 24 no Junior Barranquilla), dizendo sarcasticamente “24, aqui, não”. Que feio, o cara tem a oportunidade de mudar um cenário tão assustador, vai e faz isso. Mesmo se desculpando depois, o que pra mim é pior ainda, o blá-blá-blá não colou.
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Outros times estão anunciando o uso do número em seus jogadores. Fluminense, Santos, Flamengo… que bom. Meu respeitos a todos eles.
Acho horrível está associação do número 24 com a homossexualidade. Quem foi o monstro que criou isso?
As explicações são péssimas e desnecessárias.
Quebrar paradigmas é revolucionário. É evoluir.
Tão pequenos os preconceitos criados com números e cores em defesa da sexualidade masculina. Tão retrógrado esse assunto. Chegar a ser chato falar disso em pleno 2020. Parece que não saímos do lugar.
Falando em futebol, tomara que a lista de novidades dos clubes inclua o número 24 na camisa dos jogadores daqui pra frente. Não somente no auge da campanha, quando todas as mídias dão atenção ao assunto.
Tomara que preconceitos bestas como esse sejam esquecidos, e se tornem apenas lembranças de um tempo que não existe mais.
Eu apoio campanhas que buscam mudar a nossa triste realidade. Realidade que incentiva as diferenças, que valoriza a discriminação e que mata o próximo por causa de um número, uma cor ou um símbolo.
O esporte é maior que tudo e todos.
Idolatramos diversos atletas estrangeiros que usam ou usaram o número 24.
Kobe foi um deles.
Pensemos nisso.
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