Incentivo do pai e história curiosa: como tenista brasileiro pretende surpreender nas Olimpíadas
Tenista mineiro vive a expectativa de disputar os Jogos Olímpicos em Tóquio em busca de uma medalha de ouro inédita para o Brasil
Tenista mineiro vive a expectativa de disputar os Jogos Olímpicos em Tóquio em busca de uma medalha de ouro inédita para o Brasil
O mineiro João Menezes, tenista que atualmente ocupa a posição 188 no ranking da ATP é um dos melhores tenistas do Brasil na atualidade. Com 23 anos, Menezes é o segundo melhor brasileiro no ranking mundial, atrás apenas do tenista Thiago Monteiro, 89º colocado.
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Nesta entrevista exclusiva para o Torcedores, o tenista falou sobre sua carreira, expectativa para as Olimpíadas e planos para carreira.
Torcedores – Qual sua expectativa para Tóquio?
João Menezes – Com certeza vai ser o torneio mais importante da temporada, talvez da minha vida. Estou visando muito essa preparação para chegar bem fisicamente, estou visando muito os torneios em quadra rápida para chegar bem em Tóquio. Espero atingir meu pico de performance nas Olimpíadas e representar o Brasil da mesma forma que consegui representas nos Jogos Pan-Americanos.
T – Como foi seu início no tênis?
JM – Veio através de incentivo do meu pai e meu avô que jogavam tênis na época. Eu ia no clube, assistia eles jogar e fui começando a pegar gosto, fazer aulas.
Tenho uma história curiosa inclusive. Com 11 anos eu falei para minha mãe me colocar na aula de inglês, porque eu precisava falar inglês bem, porque eu queria ser jogador de tênis profissional.
T- Qual ou quais forma suas inspirações / ídolos no tênis?
JM – Não posso deixar de citar o Guga. Foi número 1 do ano, ganhou três vezes Roland Garros, melhor jogador da história do nosso país, fora da curva.
Me inspiro muito no Rafael Nadal, na maneira como ele joga, na atitude que ele coloca durante os pontos. Acho isso muito importante.
T – Qual tenista da atualidade que você se espelha / é seu ídolo?
JM – Além do Nadal, não posso deixar de citar o Federer e Djokovic como os três melhores da história com certeza e fizeram o tênis ser tão competitivo, principalmente entre eles.
T – Porque o tênis deixou de ter espaço na mídia, principalmente na TV aberta?
JM – Desde que eu me entendo por gente, 7 / 8 anos de idade, que eu comecei acompanhar o tênis na televisão, eu nunca consegui assistir na TV aberta. Pelo que meu pai me conta, parece que quando o Guga jogava a Globo passava Roland Garros a partir das quartas de final, se não me engano. Quando o Guga estava no auge transmitiam os jogos TV aberta, mas eu não peguei essa fase.
Mas uma explicação muito simples para isso é que o tênis não tem tempo. Você pega uma partida de futebol e sabe que ela vai durar 90 minutos, mais os intervalos, cerca de 2 horas.
A partida de tênis não. Ela pode durar 50 minutos ou pode durar 3 horas e meia. Não tem muito o que dizer, porque quando ele vai comprar o espaço na televisão ele tem que comprar sempre a mais e às vezes ele compra as 3 horas e dura 1 hora.
T – Quem são seus patrocinadores?
JM – Meus patrocinadores são Taroii Group de Balneário Camboriú, a empresa de água de Uberaba Porto Real Alimentos e o fornecimento de itens esportivos é a Wilson.
T – Quais seus planos / metas para carreira?
JM – Meta para esse ano é conseguir desempenhar bem nos Jogos Olímpicos e conseguir chegar no final do ano próximo do ranking 120 / 130. Já para o final de 2021 a meta é entrar no Top 100. E o grande sonho é conseguir chegar entre o Top 10 e quem sabe ganhar um torneio de Grand Slam.
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