Guardiola revela derrota mais dura da carreira: “O 4 a 0 com o Bayern, não poderíamos jogar como jogamos contra aquele Real Madrid”

O treinador espanhol falou sobre sua carreira e importantes jogadores do atual cenário mundial em entrevista concedida ao Youtuber DjMariio

A vitoriosa carreira de Pep Guardiola e o estilo de jogo ofensivo e que encanta os amantes do futebol fazem dele um dos principais treinadores do mundo na atualidade. O espanhol concedeu entrevista ao Youtuber DjMariio e falou sobre diversos assuntos, destacando momentos de sua trajetória como jogador e técnico e opinando sobre atletas da atualidade.

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Guardiola como jogador

O comandante do Manchester City avaliou seu desempenho na época em que atuava dentro das quatro linhas e foi bastante crítico, admitindo que não teria lugar nas grandes equipes do futebol atual:

“Com 23, 24 anos estive em minha melhor forma. Era um meio-campista lento, no tinha ritmo ou drible, meu jogo aéreo era pobre… sobreviví porque a forma de jogar do Barcelona me ajudava. Algumas vezes revejo algum jogo daquela época e penso que agora não jogaria nem de brincadeira. Agora estão todos muito melhor preparados, com a tecnologia dos treinamentos, fisiologistas, fisioterapeutas, médicos, etc”, disse Guardiola.

Derrota marcante no comando Bayern

Questionado sobre a derrota mais dura sofrida em sua carreira, o treinador elegeu a goleada por 4 a 0 sofrida diante do Real Madrid, comandando o Bayern de Munique, no jogo de volta da semifinal da Champions League (temporada 2013/14): “O 4 a 0 com o Bayern. Fiz coisas que não sentia, coloco toda a culpa em mim. Não poderíamos jogar como jogamos contra aquele Real Madrid. Era um timaço”, revelou o espanhol.

Além de elogiar Phil Foden e Hazard, Pep Guardiola também comentou sobre a queda de rendimento do Real Madrid sem Cristiano Ronaldo projetando o mesmo para o Barcelona quando Messi deixar o clube ou se aposentar: “É inevitável, estes jogadores são tão transcendentes… quando Messi deixar o Barcelona, o clube também precisará de um tempo para se reajustar. É inevitável, fazem entre 40 e 50 gols por temporada”, concluiu.

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