Fognini diz ser mais fácil enfrentar Nadal do que Federer e Djokovic: “Você pode executar seu jogo”
Atleta de 32 anos comparou estilos dos tenistas do “Big Three”, e falou sobre sua carreira no circuito profissional
Atleta de 32 anos comparou estilos dos tenistas do “Big Three”, e falou sobre sua carreira no circuito profissional
Dono de grande talento e de inconfundível estilo, o italiano Fabio Fognini, atual número 11 da ATP, é figura constante no primeiro escalão do tênis mundial. Apesar do difícil temperamento, o tenista coleciona bons momentos no circuito profissional, e costuma trazer algumas dificuldades para o “Big Three”, grupo formado por Novak Djokovic, Rafael Nadal e Roger Federer. Em entrevista concedida ao jornal holandês NRC, o jogador comparou os diferentes estilos, e disse ser mais fácil enfrentar o espanhol do que o sérvio e o suíço.
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Análise de Fognini sobre o Big Three
Em sua análise, Fognini apontou as dificuldades encontradas em confrontos diante de Djokovic e de Federer.
“Quando Roger Federer e Novak Djokovic estão no topo, é muito difícil vencê-los. Eles jogam muito rápido e não dão espaço”, explicou.
Por outro lado, o italiano destacou que o estilo de jogo de Nadal possibilita maiores oportunidades de execução de jogadas.
“Com Rafa Nadal é diferente. É um jogo mais físico e destrói você mentalmente com as trocas. Mas você pode jogar contra ele, você pode executar”, afirmou.
O histórico geral de duelos ajuda a comprovar a análise do tenista. Contra o espanhol, Fognini possui quatro vitórias em 16 jogos. Já contra o sérvio, o jogador perdeu as oito partidas disputadas, e contra o suíço, foi derrotado nos quatro embates realizados.
Carreira
Na entrevista, Fabio Fognini também falou sobre aspectos de sua carreira, em especial de seu comportamento, que deixa a desejar em algumas ocasiões.
“Às vezes, durante os jogos, fico com raiva da maneira como jogo. Fora do tênis, tento aproveitar a vida. Tenho meu personagem e sim, houve coisas que tive que fazer de maneira diferente em minha carreira. Às vezes, não tirei proveito do meu talento. Se eu não tivesse preguiça, teria ido mais longe nos torneios. Muitas vezes prefiro sentar no sofá do que treinar para um torneio”, disse.