Para Felipe Jonatan, o técnico Sampaoli é mais ofensivo e Jesualdo mais cauteloso
Revelação do Ceará no Campeonato Brasileiro de 2018, e tendo Léo como inspiração e ídolo, Felipe Jonatan, atual titular da lateral esquerda do Santos, disse em entrevista ao GloboEsporte.com que pretende deixar seu nome marcado na história do clube e que sabe quais são os passos para isso.
“O que vai deixar minha história no clube são os títulos. Fico feliz e inspirado de chegar no vestiário, na Vila, aqui no CT e ver foto do Léo e do Pará, com os títulos que eles conquistaram. Quero chegar no patamar deles. Quero deixar meu nome escrito na história do clube e só vou conquistar isso se vencer juntos com meus companheiros”, afirmou o jogador.
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Felipe Jonatan se adaptou rápido ao Santos, mas o jogador revela que outras equipes tentaram a sua contratação, porém, escolheu a equipe paulista por conta do projeto que eles tinham.
“Havia outras equipes, como Atlético MG e Athletico, que estavam interessados na época, mas eu escolhi o Santos pelo projeto, pelo elenco e pelo treinador que tinha na época, que era muito valorizado (Sampaoli). É um clube muito acolhedor”, disse.
Sob o comando de Jorge Sampaoli, Felipe Jonatan fez 37 partidas com a camisa do Peixe e deu duas assistências. Sendo essa, sua maior sequência como titular em toda a carreira. O jogador destaca a evolução que teve com o treinador e que aprendeu outras posições.
“Ele agregou em tudo. Cheguei como lateral-esquerdo e aprendi a jogar em quatro posições diferentes. Isso me fez evoluir como jogador. Sou muito grato ao profissional que ele é, porque foi um dos melhores treinadores que já tive. Um cara que tem um currículo invejável, treinou o Messi, o melhor do mundo”, disse.
Como todos sabemos, Sampaoli deixou a Vila Belmiro e Jesualdo Ferreira assumiu o cargo de treinador no Santos. Felipe Jonatan falou sobre as diferenças entre os dois treinadores
“O Sampaoli tinha um método de trabalho muito ofensivo. Ele não queria jogador parado e sem marcar ninguém, todo mundo da defesa tinha que estar colado nos jogadores que atacavam, sem dar espaço. É um método arriscado. Já o professor Jesualdo é um cara mais cauteloso, procura cadenciar o jogo, se preocupa mais com a parte defensiva. Não que o Sampaoli não se preocupava, mas o Jesualdo é um técnico que resguarda mais a defesa, ele fala que tem que atacar só no momento certo. Ele fala muito para termos cautela para não dar espaço para o adversário”, analisou.
O próximo jogo do Santos pelo Campeonato Paulista é na segunda-feira, dia 10, contra o Botafogo-SP, às 20h, na Vila Belmiro.
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