Federação Espanhola apresenta novas propostas para o Acordo do Futebol Feminino
A Federação Espanhola aumentou suas ofertas de investimentos feitas para o Programa Elite, com possibilidade salário mínimo e pagamentos maiores para os times
A Federação Espanhola aumentou suas ofertas de investimentos feitas para o Programa Elite, com possibilidade salário mínimo e pagamentos maiores para os times
O Acordo do Futebol Feminino tomou novos rumos nessa semana. Em evento realizado nesta sexta-feira (14), na cidade do futebol de Las Rozas, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), por meio do seu Secretário-Geral, Andreu Camps, apresentou três novas propostas para contribuir na viabilização da assinatura do Acordo entre os empregadores e os sindicatos de jogadores AFE e Futbolistas ON. Também estavam presentes a vice-presidenta da RFEF Elvira Andrés e o diretor de futebol feminino, Iñaki Mateo.
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De acordo com Camps, com essas novas propostas, dos 22,6 milhões de euros que a Federação investe no futebol feminino, 13,4 milhões serão destinados para o Programa Elite.
O que foi oferecido
A primeira proposta exige que cada jogadora vinculada à RFEF tenha um salário mínimo de 20.000 euros, com dedicação exclusiva e contrato com duração mínima de um ano.
Já a segunda, representa um aumento de 2,2 milhões no dinheiro que os clubes receberão por se inscreverem no Programa Elite. Assim, a Federação pagaria para cada clube da Primeira Divisão, 600 mil euros por ano e 120 mil euros no caso do Challenge. Em contrapartida os clubes cedem os direitos audiovisuais e a RFEF entraria na disputa por eles.
A última proposta da Federação Espanhola também estabelece o pagamento de 600 mil euros por ano para os times da Primeira e 100 mil euros para os clubes do Desafio no Programa Elite, com a possibilidade de aumento para 120 mil euros caso os times sejam incluídos no acordo coletivo.
Andreu Camps se diz otimista em relação ao acordo. “Existem absolutamente todos os cenários possíveis para que um acordo seja alcançado, porque o importante são os jogadores, algo que ficou muito claro sobre a nova RFEF em seu compromisso, desde o primeiro minuto com o futebol feminino”, disse o secretário geral da RFEF.
➡ Las jugadoras deben tener un salario mínimo.
➡ La @rfef exige que el salario mínimo sea de 20.000 euros.
➡ Es hora de que hagamos un ejercicio de responsabilidad todos.
🔗 Puedes ver la rueda de prensa completa aquí: https://t.co/yRNyMK5i8l pic.twitter.com/TmP8cGytPv
— RFEF (@rfef) February 14, 2020
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