Desde quando renunciou da presidência do Cruzeiro no ano passado, após o rebaixamento do clube para Série B, Wagner Pires de Sá, uma vez ou outra faz declarações a respeito dos jogadores e bastidores de sua gestão. Desta vez, o alvo das críticas foi o zagueiro Dedé. Veja.
Sem perceber que estava sendo filmado e com sinais de embriaguez, o ex-presidente, afirmou que o Dedé ganhou ‘R$ 50 milhões’ sem jogar e que não tinha chance de ser negociado por estar, segundo ele, todo fodido”.
O vídeo com essas fortes declarações foi espalhado pelo aplicativo de mensagens instantâneas, o Whatsapp, e logo viralizou nos grupos e nas redes sociais.
“O Dedé ficou um ano e meio parado, ganhando R$ 800 mil, o Cruzeiro gastou… Não é igual INSS não. Ah, o cara tá doente, vai para o INSS, ganha salário mínimo. Não, o time paga. Ganhou mais de R$ 50 milhões sem jogar. E se vender, não vende, primeiro porque ele é todo fudido e não passa no exame médico. Futebol brasileiro é isso”, disparou Wagner.
Wagner Pires: Como é que no futebol brasileiro, um país nosso, todo fodido, sem emprego, ganham um negócio desse. Isso é que o pessoal não nota.
Motorista: É uma máfia esse futebol, não é?
Wagner: Aqui, achei maravilhoso. Põe 150 mil reais. 150 mil. O menino estava na base ganhando, 2, 3, 4, aí passa pro profissional, 150 mil. Eu tenho uma puta de uma empresa, uma empresa fenomenal, tudo que você usa na boca de manhã é minha, é pasta dental, da Colgate. Eu não ganho 150 mil
Motorista: Até o Itair tá ganhando mais que esses jogadores da base aí…
Wagner: Itair, não sei se tá ganhando não. Não se o que ele tá arrumando por aí. ele não tá ganhando mais não, ele não é do cruzeiro mais, ué. São os jogadores. Como é que você pega um cara ganhando R$ 1 milhão, o Dedé ficou um ano e meio parado, ganhando R$ 800 mil, o Cruzeiro gastou…
Continua…
Motorista: Mas quando ficou parado, ele estava ganhando também? Mas integral?
Wagner Pires: Claro, não para de ganhar não. Não é igual INSS não. Ah, o cara tá doente, vai para o INSS, ganha salário mínimo. Não, o time paga. Ganhou mais de R$ 50 milhões sem jogar. E se vender, não vende, primeiro porque ele é todo fudido e não passa no exame médico. Futebol brasileiro é isso.
Motorista: O negócio tá bom pro senhor. O Serginho não está saindo (Sérgio Nonato, ex-diretor geral, foi quase agredido em dois bares de BH após deixar o Cruzeiro). O senhor está tomando uma ainda, tranquilo aí, ó.
Wagner: Uai, eu não tenho, eu não tenho… Fui lá buscar um negócio pra minha mulher, mas eu não tenho, graças a Deus…
Motorista: O senhor foi diretor da Usiminas, né?
Wagner Pires: Não, da Vale do Rio Doce. Quando ela era boa, porque agora ela também se fudeu toda também.
Motorista: O senhor é pessoa boa, o problema foi chamar Itair para ir lá. Se o senhor pudesse voltar atrás, hein?
Wagner: Ih, meu amigo, eu faria de … (vídeo é encerrado)