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Ex-vice-presidente do Barcelona diz que para Neymar retornar ao Barcelona, além de pedir perdão, o brasileiro também teria que se comprometer a viver uma vida quase de um monge
A novela sobre o possível retorno de Neymar ao Barcelona segue sendo um dos assuntos mais quentes e relevantes do mercado da bola europeu, e sem que possível, o tema volta à tona e gera muito debate e repercussão. Nesta terça-feira (11), em entrevista ao jornal Mundo Deportivo, Jordi Mestre, ex-vice-presidente do clube catalão, falou sobre a possibilidade do brasileiro retornar ao Barça futuramente e se aprovaria a volta do atacante.
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“Do ponto de vista emocional, de como saiu, não. Do ponto de vista esportivo, sim. Na minha opinião, acrescenta o que poucos jogadores têm, o talento do um contra um e te aproxima muito do gol. Algo que precisamos em muitas partidas em que o rival está atrás. Si, esportivamente, o contrataria sim”, diferenciou Mestre, que ainda explicou em quais condições promoveria o retorno de Neymar.
“Também penso que se Neymar tivesse que voltar teria que fazer um ato de contrição, retirar o processo que tem contra o clube, fustigar-se, pedir perdão, assumir seu erro e levar a vida quase de um monge. Todos tivemos erros em nossa vida e que não gostaria de uma segunda chance”, acrescentou.
Mestre, que deixou o cargo na diretoria do Barcelona há cerca de sete meses, também comentou sobre a entrevista que chegou afirmando que tinha “200%” de certeza da permanência de Neymar, e sobre o “se queda” de Piqué, que acabou virando piada. “Naquele momento, ninguém sabia que sairia porque não disse a absolutamente ninguém no clube. Um ex-jogador muito importante do clube me confessou que tampouco ninguém da equipe sabia. E Leo (Messi) também reconheceu publicamente mais tarde”.
O ex-dirigente catalão ainda relembrou a tentativa de Neymar para retornar ao clube. “Logo, quando saiu, em pouco tempo, chorou de arrependimento e fez chegar a nós seu desejo de voltar”, revelou.
No início da atual temporada europeia, Neymar tentou forçar sua saída do PSG e chegou a se rebelar contra o clube francês não se reapresentando na data certa, mas sem sucesso na negociação, o atacante brasileiro acabou permanecendo na equipe e tem sido um dos destaques positivos.
