Edinho era o goleiro do Santos na final do Campeonato Brasileiro de 1995, que acabou sendo conquistado pelo Botafogo em um jogo que ficou marcado pelas polêmicas de arbitragem
O ex-goleiro Edinho, filho Pelé e que atualmente faz parte da comissão técnica do Santos, relembrou a polêmica final do Campeonato Brasileiro de 1995, quando o time da Vila Belmiro disputava o título com o Botafogo e, por causa de polêmicas com a arbitragem no segundo jogo da decisão, acabou ficando com o vice-campeonato depois de uma derrota por 2 a 1 na primeira partida e um empate por 1 a 1 na volta.
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Em entrevista ao Globoesporte.com, Edinho, que era o goleiro do Santos naquela final, afirmou que perdoou Márcio Rezende de Freitas, responsável por apitar aquela fina. “Não foi fácil, nem te responder agora, mas já perdoei”, disse o ex-jogador, que admitiu que não percebeu os erros no momento em que os lances polêmicos aconteceram.
“Na hora, não. Na hora, vem a decepção. Quem lembra, quem é santista, quem gosta de futebol… Nós viemos de uma semifinal mágica (vitória sobre o Fluminense por 5 a 2 após derrota por 4 a 1 no Rio), um negócio fora da realidade. A expectativa do título era até um detalhe. O segundo turno inteiro foi incrível. Saímos de penúltimo para ficar em quarto, entre os quatro classificados para as finais”, relembrou.
“Foi uma trajetória emocionante, grandiosa. A expectativa era muito grande de ganhar. O Santos estava há 17 anos (na verdade, 11 anos, desde o Paulista de 1984) sem ganhar títulos, seria a equipe que tiraria o Santos da fila. Eu nunca pretendia alcançar nenhum feito do meu pai, mas eu podia, pelo menos, ter minha vírgula na história do clube com a equipe que tirou o clube de uma fila, o primeiro Brasileiro depois de 1971”, acrescentou.
Edinho ainda contou o que pretendia fazer com a camisa do jogo, caso o Santos fosse campeão. “Eu sonhava presentear meu pai com a camisa do jogo e falar: “Ó, pai, você já ganhou 52 títulos para o Santos, mas esse aqui você não ganhou, vou te dar de presente”. Eu já tinha ensaiado toda essa cerimônia.”
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