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O Corinthians tem se caracterizado pela fragilidade no sistema defensivo, aumentando o número de cartões recebidos
O desejo de mudar um estilo de jogo utilizado há muito tempo tem trazido ao Corinthians uma nova questão a ser tratada: a grande quantidade de cartões vermelhos recebidos.
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Até o momento o Timão realizou 9 partidas oficiais (7 Paulistão e 2 pela Libertadores) e acumula 3 expulsões, uma média de 0,33 cartões por jogo.
Quando comparado a temporada 2019, com 74 partidas realizadas pelos Campeonatos Paulista e Brasileiro e pelas Copas do Brasil e Sul-Americana, o Corinthians recebeu apenas 2 cartões vermelhos.
O responsável por receber o terceiro cartão amarelo do time, com apenas um mês da temporada percorrido, foi o volante Camacho, na partida realizada contra o Água Santa no último sábado (22).
A exclusão do atleta da partida permitiu que o time de Diadema crescesse no jogo, virando a partida e conquistando a vitória. Janderson e Pedrinho foram os responsáveis pelos outros dois cartões recebidos pelo Corinthians. Pedrinho ficou bem marcado por este cartão, pois ocorreu na partida de volta contra o Guaraní-PAR pela Taça Libertadores.
O meia dois expulso aos 28 minutos do primeiro tempo, o que para muitos influenciou no resultado do jogo e na desclassificação, já que sem o jogador o time perdeu parte do fôlego, não conseguindo alcançar o placar necessário para avançar à próxima fase do torneio.
A expulsão de Janderson ocorreu pelo Campeonato Paulista na partida contra o Santos, mas apesar de estar com um jogador a menos o Timão apresentou um futebol bem diferente da partida que o eliminou da Libertadores.
Apesar do grande número de cartões vermelhos, considerando a quantidade de partidas realizadas, não se pode apontar o time do Corinthians como violento. Janderson foi expulso, recebendo um segundo cartão amarelo, por comemorar um gol com a torcida. Já Pedrinho e Camacho foram expulsos por cometerem faltas, mas em lances que não foram considerados violentos ou desleais.
Um ponto que vale ser destacado é que o aumento no número de cartões vermelhos recebido coincide com a mudança no padrão tático do time, que desde a chegada do treinador Tiago Nunes tem apresentado grandes dificuldades na marcação, apesar de gradativamente estar se tornando um time mais ofensivo que em 2019.
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