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O que está por trás do mau momento do basquete do Corinthians?

Antonio Carlos Junior
Jornalista graduado pela UNIP e verdadeiramente apaixonado por esportes. Já escrevi sobre diversas modalidades como futebol nacional e internacional, basquete, futebol americano, automobilismo, tênis, rugby e muitas outras. Redator do Torcedores.com desde 2018, possuo mais de 1000 produções. Atuo também como comentarista de jogos do NBB no Jumper Brasil.

Corinthians venceu apenas três das últimas 11 partidas no NBB

Após reativar o basquete no final de 2017, o Corinthians conquistou a Liga Ouro em 2018, chegou às quartas de final do NBB e foi finalista do Campeonato Paulista e da Liga Sul-Americana em 2019. No entanto, após perder o título sul-americano para o Botafogo o alvinegro entrou em decadência e procura voltar aos melhores momentos.

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Com o foco de ser competitivo na temporada, o Corinthians se reforçou com nomes de peso, além de promover a manutenção de alguns destaques da última temporada, como Kyle Fuller e Guilherme Teichmann. A estratégia deu certo com um início de temporada acima das expectativas. No entanto, após perder a final da Sul-Americana o Timão se perdeu.

Entre outubro e novembro de 2019 a equipe chegou a vencer dez partidas seguidas, mas agora são apenas três vitórias nos últimos 11 jogos. O que acontece para a queda brusca no desempenho do Corinthians?

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Abalo psicológico

Em seu melhor momento na temporada o Corinthians perdeu, em casa, para o Botafogo e não conseguiu o título da Sul-Americana. É evidente que a equipe ficou abalada com a derrota. A equipe sofre com apagões durante as partidas e, por várias vezes, chega a permitir que seus adversários voltem em jogos praticamente ganhos.

O ala-armador Felipe Vezaro assumiu que a equipe sentiu a derrota na Sul-Americana, mas segue batalhando para recuperar o bom momento. “A gente sentiu bastante (derrota na Sul-Americana), não vou negar, o time todo sentiu. Mas a gente tem que seguir forte, agora a gente só tem esse campeonato para seguir em frente e temos que buscar a recuperação urgente”.

Apesar disso, o técnico Bruno Savignani elogia a vontade dos jogadores e garante que motivação não falta para mudar o cenário atual. “Motivação não falta. É um grupo que trabalha muito, doa muito, que reage muito bem as situações. Agora, a gente sabe que o campeonato, uma temporada longa onde já jogamos um Campeonato Paulista inteiro, já jogamos uma Sul-Americana e passamos da metade do NBB, os jogos vão pesando. É natural dentro da temporada ter bons e maus momentos. Óbvio que a gente nem gosta mais de comentar a Sul-Americana porque já passou, não adianta ficar se lamentando. Temos que olhar para nós mesmos, saber que temos que dar mais para seguir evoluindo”, comentou Savignani.

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Lesões

A lesão do veterano Guilherme Teichmann foi outro fator para o desempenho ruim do Corinthians. Sem o pivô em quadra, o Corinthians permite seis pontos a mais por jogo para seus adversários. O Timão tem média de 83 pontos por partida, sofrendo 78. Isso quer dizer que, sem Teichmann, a média sobe para 84 e supera a pontuação ofensiva do alvinegro. Além dele, o Corinthians também perdeu Anthony Johnson e Humberto.

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Brigas internas e pressão no treinador

Padrão do futebol brasileiro, a torcida corintiana pede a saída de Savignani do comando. O treinador, no entanto, garante que entende as cobranças. “Acho natural a pressão da torcida. Estou num clube grande como o Corinthians. Tenho um orgulho danado de vestir essa camisa e a gente sabe que é resultado. Precisamos vencer e tenho certeza que a partir do momento que as vitórias vierem, e vão vir, as coisas mudam e a gente vai continuar trabalhando”.

Há também quem aposte que os jogadores estão insatisfeitos com o treinador ou que exista confrontos de vestiário. A situação foi desmentida por Arthur Pecos. “É difícil falar, a gente está trabalhando e as coisas começaram a não dar certo. Nesse momento a gente tem que se fechar como grupo, que é o que temos feito. A gente tem trabalhado muito bem. É uma situação que a gente tem que olhar com olhos bem abertos, porque estamos em um lugar onde isso é muito importante. Temos que respeitar a instituição Corinthians acima de tudo. A gente não sabe o que realmente aconteceu, mas seguimos firmes para conseguir se reerguer e vamos trabalhar firme para o resto da temporada”

Problemas técnicos

Além do psicológico e das lesões, o Corinthians passa por um momento ruim tecnicamente. Cestinha da última temporada do NBB, Kyle Fuller viu o desempenho ofensivo cair em 2020. O Corinthians também sofre nos rebotes, permitindo que os adversários consigam diversas segundas chances. O Timão consegue apenas 25 rebotes defensivos por partida, 4ª pior marca do NBB.

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