Principal preocupação dos participantes da modalidade se dá pelo surto de coronavírus que afeta país asiático
Devido a epidemia do coronavírus, a realização do GP da China segue como uma incógnita. Entretanto, apesar do cancelamento de eventos automobilísticos, a Fórmula 1 não pensa em voltar atrás. Nesta segunda-feira (10), Toto Wolff, chefe da Mercedes, disse não ter indícios do GP da China, marcado para 19 de abril.
“Em termos de China, a Fórmula E foi cancelada. Seria algumas semanas antes de nós e foram cancelados. Eu torço bastante que a gente consiga ir para a China. Depois disso (lançamento da pintura do novo carro da Mercedes) eu vou para a embaixada chinesa para fazer a biometria. Tudo indica que vamos para a China nesse momento”, afirmou.
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
Wolff destacou que a modalidade não ir para a China seria muito prejudicial não apenas para o automobilismo, mas também para os torcedores. De acordo com ele, o país asiático se tornou um consumir em potencial, principalmente por conta do apoio recebido.
“Não ir seria uma pena. As arquibancadas encheram ano passado, ficou lotado. A China começou a se tornar um mercado muito importante em termos de fãs. Nós temos ótimas atividades em Xangai durante o GP e não ir lá certamente não seria bom para o público e para nós. Só que a saúde vem em primeiro lugar e eu espero que eles controlem isso. Essa é a prioridade”, completou sobre a Fórmula 1.
A realização da corrida dependesobre os avanços do combate ao coronavírus na China. A Fórmula E já adiou sua etapa em Sanya e a cidade de Xangai decidiu suspender atividades esportivas por tempo indeterminado, enquanto durar a epidemia. Os números mais recentes, divulgados nesta segunda-feira (10), indicam 40 mil infectados em 28 países diferentes, com 910 mortes até aqui.
A pré-temporada da Fórmula 1 começa no dia 19 de fevereiro, com seis dias de atividades em Barcelona. A primeira corrida da temporada será no dia 15 de março, na Austrália.
LEIA MAIS