Número 55 do mundo no ranking da ATP, Alexander Bublik dispara: “Odeio tênis com todo o meu coração”
Número 55 do ranking de entradas da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), Alexander Bublik afirma que odeia o jogo enquanto profissional
Número 55 do ranking de entradas da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), Alexander Bublik afirma que odeia o jogo enquanto profissional
A sinceridade é uma característica muito bem quista na grande maioria das situações. Algumas pessoas, porém, por vezes, cometem os chamados “sincericídios” – ou seja, quando deixam algo claro que pode prejudicá-las de maneira enfática. Esse é o caso de Alexander Bublik, tenista nascido no Cazaquistão. Ele é o número 55 no ranking de entradas da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), que organiza o calendário mundial.
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Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, o cazaque deu uma declaração muitíssimo curiosa. Ao ser interrogado sobre seu amor pelo tênis, ele foi muitíssimo franco. “Odeio o tênis com todo o meu coração. Odeio todos os dias que tenho que jogar. Sou totalmente sincero: não vejo nada de positivo em ser tenista. Só jogo por dinheiro. Se não tivesse dinheiro em jogo, deixaria (o tênis) de imediato. Ainda não ganhei dinheiro suficiente. Do contrário, já teria me aposentado”, finalizou Bublik.
Ao menos em seu objetivo o atleta está conseguindo bons rendimentos. Apenas em premiações, Bublik soma pouco mais de US$ 1,3 milhão (ou mais de R$ 5,7 milhões).
Entretanto…
No final da entrevista, talvez ao perceber o “sincericídio”, Bublik tentou suavizar suas críticas. Ele afirmou que o que não gosta é de ser profissional, e não do esporte em si. “Amo este esporte, não posso dizer o contrário. Adoro bater com a raquete na bolinha. Quando eu encerrar minha carreira, certamente seguirei jogando. Creio que morrerei jogando tênis. Mas ser um tenista profissional e jogar partidas todos os dias, mesmo com dor em todas as partes do corpo, é muito difícil”, finalizou o cazaque.
O próprio Bublik finaliza: “Eu não posso chegar e dizer: ‘Não me sinto bem, não quero jogar’. É mais fácil separar da sua esposa ou se divorciar logo… Ou seja, você tem que jogar. E se você perde, te perguntam por que você perdeu… Vá lá na quadra então mostrar que você pode fazer melhor do que eu… Essa é a parte do tênis que odeio”, comentou.
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