Meia revelou conversa com Riquelme antes de viajar à Inglaterra e deu detalhes sobre negócio com os Seagulls
O jovem meio-campista Alexis Mac Allister quebrou o silêncio sobre sua saída do Boca Juniors e não mediu as críticas. Até agora, apenas os dirigentes do clube haviam comentado sobre a transferência do jogador para o Brighton. Mas, em entrevista ao Fox Sports, na Argentina, ele reclamou.
“Senti que eles não me valorizavam, não me achavam importante ou não me amavam, só queriam um pouco mais de dinheiro. Conversei com Riquelme, minha decisão era ficar. Mas, depois aconteceram coisas que eu não gostei e foi por isso que tomei a decisão de sair”, contou o novo reforço dos Seagulls.
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Campeão do torneio pré-olímpico com a Argentina, Mac Allister deu mais detalhes sobre sua saída. De acordo com o jovem, a primeira proposta do Brighton chegou ao seu pai, que também é seu representante.
“Quando Riquelme me ligou, ele estava com raiva de algumas coisas. Ele me disse que meu pai havia conversado muito e queria fazer a ligação entre os ingleses e o Boca. Além de ser meu pai, ele é meu representante e, como eles (Brighton) colocaram 10 milhões de euros, por uma questão de respeito é preciso responder, é apropriado. Meu pai só queria que Boca comparecesse na reunião, ele me perguntou e eu queria ficar. Ele me disse ‘perfeito'”, contou.
E-mail levou meia ao Brighton
Entretanto, a maneira como a negociação foi conduzida pareceu não agradar Mac Allister. Segundo relato do meia, logo após decidir pela permanência em La Bombonera, ele recebeu um e-mail. O que dizia? A intenção do Boca em vendê-lo para o Brighton.
“Depois, descobri que o Boca enviou um e-mail dizendo que eu não estava indo para a Inglaterra, que me queriam, mas que se Brighton colocasse um milhão de dólares, eu iria, se eles quisessem. O Boca teve a chance de me comprar e não o fez, o Brighton colocou o dinheiro e confiou em mim”, disse.
Renúncia a salário alto
Mac Allister também afirmou que renunciou a salário muito maior para jogar no Boca. Entretanto, sentiu que não foi valorizado pelo novo presidente, Jorge Amor Ameal, e pelo técnico Miguel Ángel Russo. Portanto, optou por seguir a vida e defender as cores dos Seagulls.
“Ouvi de Ameal que o Boca não tinha mais alternativa quando o time inglês lhes deu um milhão a mais. Tudo o que acontece é política e não quero entrar nesse jogo para não me fazer ficar mal. Não me senti importante, me senti mal, eles não queriam que eu ficasse. Vim para o Boca para ganhar menos de um terço dos dois milhões de dólares que me ofereceram na Rússia. Também me impressiona que Russo (treinador) não tenha me contatado para me dizer que eu era importante”, completou o jogador.
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