Bandeira de Mello se defende e diz que não foi informado sobre irregularidades no Ninho do Urubu
Ex-presidente do Flamengo nega ter agido com negligência sobre situação do Ninho do Urubu
Em entrevista ao programa ”Esporte Fantástico”, Bandeira de Mello falou sobre a tragédia no CT rubro-negro. Neste mesmo dia, em 2019, 10 jovens morreram no incêndio que atingiu as dependências do local. Diante disso, o ex-dirigente do clube afirmou que não foi informado sobre irregularidades nas instalações, já que essas questões não chegavam a alta cúpula da diretoria.
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”Essas questões de burocracia, de licenças… Seja qual for, normalmente não chegam na administração do clube, muito menos na presidência. Na época se falou que o Flamengo tinha recebido 33 autuações. Na realidade, durante meu mandato, foram sete. Depois que eu já tinha saído e depois do incêndio, elas continuaram a ser lavradas. Independente de quantas fossem, não chegou a mim”, declarou.
Além disso, o ex-presidente afirmou que os garotos deveriam ter herdado os alojamentos que eram usados pelos profissionais. Isso porque o time principal havia sido transferido para outro ambiente no Ninho do Urubu.
”Nós tivemos a final da Copa do Brasil Sub-17, em 21 de dezembro. Nesse dia, os meninos já estavam ocupando o CT novo. O último jogo do Flamengo no profissional foi dia 2 de dezembro. Na volta, voltariam para p CT definitivo. O que permitia que os meninos usassem o CT novo em dezembro”, completou.
Por fim, Bandeira de Mello deixou claro que torce por um acordo com as famílias das vítimas da tragedía.
”Se a gente, em algum momento, conseguir satisfazer as necessidades das famílias e preservar nossa condição de clube-cidadão, vai ser bom pra todo mundo e são coisas que não tem dinheiro que pague”, frisou.
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