Análise: Sonic, o Filme é uma representação fiel do personagem
Sonic, o Filme, está em cartaz nos cinemas do país; o Torcedores.com assistiu e comenta suas impressões: confira na Análise
Estreou nesta quinta-feira (13) nos cinemas brasileiros, Sonic, o Filme, em versões dublada e legendada; a primeira aventura em live-action do icônico personagem dos games da SEGA soa como uma grande homenagem aos jogos eletrônicos, mas também é um atrativo para crianças e adultos que não conhecem os games.
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Segundo a sinopse divulgada por uma rede de cinemas, Sonic está numa batalha contra o Doutor Eggman (Jim Carrey), um cientista louco que deseja capturar todas as Esmeraldas do Caos para poder criar sua própria utopia, a Eggland. Para isso, o ouriço contará com a ajuda do policial Tom (James Marsden).
Dirigido por Jeff Fowler, escrito por Pat Casey e Josh Miller, e produzido por Tim Miller (Deadpool) e Neal H. Moritz (Velozes e Furiosos), além de Toby Ascher, Toru Nakahara, Takeshi Ito, Hajime Satomi, Haruki Satomi, Masanao Maeda e Nan Morales, o filme tem no elenco Jim Carrey, James Marsden, Tika Sumpter e Ben Schwartz, como a voz de Sonic, que no Brasil é dublado por Manolo Rey (que também interpreta a voz do personagem em animações).
O filme é centrado no protagonista, o que jamais seria algo entediante, pois Sonic se comporta como uma criança hiperativa: brinca e faz todo o tipo de atividades em alta velocidade, além de possuir um carisma singular, em suas gracinhas e traquinagens. Possui um humor ácido em seus diálogos, porém inocente, quase infantil.
Seu parceiro humano é um policial que tem como objetivo fazer grandes feitos na profissão, no que acaba auxiliando o ouriço, que até então se sentia solitário, em encontrar um sentido para vida, além de auxiliá-lo a fugir do vilão. Nessa missão, também consegue refletir sobre sua própria vida e futuro. Os demais personagens “humanos” contribuem de forma significativa para a trama, gerando empatia com a cidadezinha onde os heróis do filme vivem; uma das maiores lições de Sonic, o Filme, é justamente a valorização da vida em comunidade, das relações humanas.
O vilão Dr. Robotnik, interpretado por Jim Carrey, poderia facilmente ser diminuído ante o carisma do personagem principal, porém o consagrado ator não deixa por menos, e consegue desviar as atenções para si, tornando-se uma das criaturas malignas mais engraçadas e caricatas do cinema. Inicialmente, seu visual não empolga por ser muito diferente do conhecido nos games, mas a evolução do personagem surpreende, com crescentes referências.
Referências, aliás, não faltam no filme: seja em diálogos (com alguns ótimos trocadilhos, inclusive sobre a franquia da Nintendo, Mario, considerada a principal concorrente do personagem na época da “guerra dos consoles” 8 e 16 bits), e também objetos, itens, cenários, situações, na trilha sonora com releituras de músicas dos jogos, o universo de Sonic está presente a todo momento, tanto em fases dos games, como em detalhes simples como a comida preferida do protagonista, percebe-se que o roteiro inclui informações ao máximo, deixando a possibilidade de continuações, alimentada pela cena pós crédito.
Veredito final:
Sonic, o Filme é uma diversão certa para crianças, pelos gracejos empolgantes do protagonista, mas também tem a dose exata de drama e comédia para atrair os adultos, principalmente saudosistas das gerações 8 e 16 bits da SEGA.
Nota: 9,5
Ficha Técnica – Sonic, o Filme
Ano produção: 2020
Duração: 99 minutos
Gênero: aventura
Classificação: Livre
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